Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião#Cenáculo/Reflexão

Editorial

- Publicada em 05 de Janeiro de 2022 às 20:58

Estiagem castiga a produção agrícola no Rio Grande do Sul

Problema recorrente no Rio Grande do Sul, a estiagem que castiga as lavouras e traz quebras à produção do agronegócio já determinou a edição de decretos de situação de emergência em pelo menos 123 dos 497 municípios gaúchos.
Problema recorrente no Rio Grande do Sul, a estiagem que castiga as lavouras e traz quebras à produção do agronegócio já determinou a edição de decretos de situação de emergência em pelo menos 123 dos 497 municípios gaúchos.
O cenário, que mobiliza governos e entidades, tem feito com que caminhões-pipas sejam levados ao campo para garantir água aos animais e produtores, e ações emergenciais sejam organizadas para mitigar os efeitos da seca, já considerada a pior dos últimos anos.
A gravidade da situação vem sendo acompanhada de perto pela União, que sinalizou com a possibilidade de a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vir ao Estado na semana que vem conferir de perto os danos nas lavouras e campos.
No Estado, ações para ampliar a oferta de alimentos aos rebanhos e os subsídios de programas como o Troca-Troca de Semente já estão sendo providenciadas, assim como estudos para a liberação de linhas de crédito rural, especialmente aos produtores de leite, que já deixam de beneficiar mais de 1,6 milhão de litros de leite por dia com a seca.
A previsão do Piratini é de que sejam investidos R$ 201,42 milhões para irrigação e conservação de água já a partir deste mês, e máquinas de perfuração de poços cedidas já trabalham nos locais onde a situação é mais grave.
As perdas, que já atingem quase 60% das lavouras de milho e 24% das de soja, podem trazer danos irreversíveis às safras.
Por conta dessa triste realidade, lideranças rurais gaúchas têm reforçado a importância de os municípios agilizarem seus decretos de emergência, condição essencial para que acesso às medidas de socorro federal.
Até o dia 30 de dezembro, 138,8 mil propriedades sofriam com a estiagem, segundo a Emater, e mais de 5 mil famílias amargavam a falta de acesso algum a água.
Prefeitos também se mobilizam em busca de formas de minimizar os impactos da seca prolongada.
Pedidos de cestas básicas para os produtores e agilidade no abastecimento de água com caminhões-pipa e na abertura de poços artesianos foram feitos.
Um alento, por ora, é a tendência de que a chuva aumente no Sul do País ao longo de janeiro, aliviando, aos poucos, os danos da estiagem. Um volume substancial de chuva em algumas áreas, é esperado na segunda quinzena. Alívio, com certeza, para os produtores, mas que não representa o fim da estiagem, infelizmente.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO