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Editorial

- Publicada em 09 de Setembro de 2021 às 20:23

O mercado editorial, o setor livreiro e a retomada

Assim como muitos setores da economia que vêm se beneficiando dos efeitos da retomada cada vez mais ampla das atividades - possibilitada pela cobertura vacinal crescente no País -, o mercado editorial brasileiro vem dando sinais de respiro.
Assim como muitos setores da economia que vêm se beneficiando dos efeitos da retomada cada vez mais ampla das atividades - possibilitada pela cobertura vacinal crescente no País -, o mercado editorial brasileiro vem dando sinais de respiro.
Conforme o 7° Painel do Varejo de Livros no Brasil, feito pela Nielsen e divulgado pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel), a venda de livros cresceu 48,5% no primeiro semestre de 2021, passando de 8,9 milhões de exemplares no ano passado para 28 milhões no mesmo período deste ano.
Em valores, o aumento foi ligeiramente menor, mas ainda assim significativo: 39,9%. O faturamento saltou de R$ 846,2 milhões em 2020 para R$ 1,19 bilhão agora.
Essa retomada do interesse do País pelos livros vem em boa hora: forçados pela pandemia, sebos e livrarias tiveram muito que adaptar em 2020.
Tradicionais espaços não apenas de consumo, mas muitas vezes de "passeio cultural" - quem nunca foi a uma livraria para tomar um café em meio aos livros ou apenas dar uma olhada nas novidades? -, esses locais também aderiram à tele-entrega e ao mundo digital para tentar manter as atividades.
Mesmo assim, seus números despencaram nos primeiros meses de pandemia: afastados do espaço físico da literatura, os leitores pareciam também estar perdendo o hábito da leitura.
É também por isso que a retomada da compra de livros no Brasil sinaliza não apenas uma retomada econômica, que tende a aumentar conforme se amplia o número de brasileiros imunizados, mas um aguardado reencontro do público com a arte, que vem ainda potencializado pela volta às atividades de cinemas, teatros e casas de shows.
Tudo ainda com restrições e com os devidos cuidados e protocolos sanitários, para que seja possível retomar com segurança.
Com a esperança crescente no fim da pandemia - e no gradual retorno a um "novo" normal que parece estar se desenhando -, a retomada do lazer cultural parece ser o caminho orgânico a seguir.
Sempre tão necessária, a busca por cultura vai nos levando de volta a hábitos como ler, frequentar salas de cinema ou ir a concertos e shows.
Que esse reencontro pleno do público com as livrarias, que também anima o mercado editorial e o setor livreiro, aconteça o quanto antes.
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