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Opinião

Artigo

- Publicada em 19 de Maio de 2022 às 03:00

ERS-118: Não podemos pagar essa conta

Vilmar Lourenço
 Há algumas décadas o povo gaúcho vem trabalhando em prol do desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, através da altíssima carga tributária asfixiante. Infelizmente, boa parte desse enorme volume arrecadatório não foi investido em serviços de boa qualidade e em quantidade suficiente para o povo gaúcho. A administração do Estado gaúcho é perdulária porque investe mal, é eivada de corrupção, contrata excesso de funcionários, não cobra produtividade do corpo funcional, etc.
 Há algumas décadas o povo gaúcho vem trabalhando em prol do desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Sul, através da altíssima carga tributária asfixiante. Infelizmente, boa parte desse enorme volume arrecadatório não foi investido em serviços de boa qualidade e em quantidade suficiente para o povo gaúcho. A administração do Estado gaúcho é perdulária porque investe mal, é eivada de corrupção, contrata excesso de funcionários, não cobra produtividade do corpo funcional, etc.
Egresso do Estado de Santa Catarina, aportei aqui no torrão gaúcho em maio de 1985, ocasião em que tive a oportunidade de pela primeira vez ver trabalhadores fazendo as medições necessárias para a duplicação da ERS-118.
Faço aqui um registro lamentável, que durante os últimos seis a sete governos, posteriores a Jair Soares (PP, 1983-1987) e anteriores a José Ivo Sartori (MDB, 2015-2018), a cada dois anos, coincidentemente nos anos de pleitos eleitorais municipais e estadual, mais precisamente durante os 3 a 4 meses que antecediam a data das eleições, eram colocadas máquinas nas laterais da via para simular o início da sua duplicação e criar a ilusão necessária para ganhar o voto dos eleitores. Logo após o pleito as máquinas eram retiradas dos canteiros.
Registro ainda que após minha chegada ao RS, diariamente utilizei a ERS-118, posto que morei em Esteio e em seguida passei a residir em Sapucaia do Sul, sempre trabalhando em Gravataí. Portanto, sou testemunha do que e do quanto os governos fizeram para atrapalhar o desenvolvimento econômico da região e sacrificar os usuários dessa estrada.
Após todo esse período de martírio para a população e percalços para a produção, agora que a duplicação foi parcialmente concluída, após uma meia dúzia de eventos promovidos para inaugurar e possibilitar registros fotográficos visando enaltecer o ego de alguns políticos e buscar promoção para novas eleições, querem pedagiar.
Não concordo com o pedagiamento proposto. A estrada está pronta. Quando muito admitirei a implantação de uma taxa para a sua manutenção. A população gaúcha exige serviços públicos de melhor qualidade, sem ter que pagar ainda mais.
Deputado estadual (PP)
 
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