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Opinião

Artigo

- Publicada em 09 de Maio de 2022 às 20:16

Chega de distribuir rosas à delinquência

O delinquente decide cometer um crime após confrontar a potencialidade de ganhos com os fatores de risco. Como uma atividade econômica, o crime é um mercado em expansão estimulado pelo pelas baixas probabilidades de punição. Bandidos que deveriam estar fora de circulação agem livremente premiados com liberdade condicional, ou mesmo condenados, aguardando uma tornozeleira que lhes garanta a permanência nos negócios.
O delinquente decide cometer um crime após confrontar a potencialidade de ganhos com os fatores de risco. Como uma atividade econômica, o crime é um mercado em expansão estimulado pelo pelas baixas probabilidades de punição. Bandidos que deveriam estar fora de circulação agem livremente premiados com liberdade condicional, ou mesmo condenados, aguardando uma tornozeleira que lhes garanta a permanência nos negócios.
Esta é a realidade desencadeada pelos anos em que o Brasil sofreu com a distorção de valores. Uma aculturação ideológica que transformou o criminoso em "vítima da sociedade" e o custo da omissão está sendo cobrado - muitas vezes o preço é a vida.
O enfrentamento continuará ineficaz enquanto nossos jovens estiverem expostos às drogas, enquanto nossa polícia continuar enxugando gelo no prende e solta e a sociedade conformada com um estado paternalista que ampara o malfeitor sem exigir o mínimo em troca.
O regime semiaberto e o uso de tornozeleiras não resolvem. São apenas medidas paliativas. Devemos perseguir uma reavaliação do sistema jurídico e carcerário. Pensar no recrudescimento da repressão. Além disso, retomar o rumo da valorização de vínculos familiares e de uma reeducação moral.
Está na hora exigir mudanças, uma delas é o direito à autodefesa e ao porte de armas que garanta ao cidadão treinado, instrumentos para lutar em pé de igualdade contra os bandidos. Assim como a reconstrução de nossos valores como sociedade, com leis mais rígidas que levem ao fim da bandidolatria.
É necessário o engajamento integrado das diferentes esferas de poder para acabar com a sensação de impunidade que nos tornou reféns do medo e impotentes diante das ameaças. Devemos repensar o papel dos jovens no Brasil que queremos e guiá-los para que recuperem o protagonismo no futuro da nação.
Só com leis severas teremos condições de retomar o controle de nossos destinos para dar um fim à banalização da violência e ao empoderamento da bandidagem, demonstrando claramente que acabou a era do populismo, quando se distribuíam rosas à delinquência.
A sociedade cansou de se ver acuada e exige o pleno exercício da cidadania.
Vereador de Porto Alegre (PL)
 
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