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Opinião

artigo

- Publicada em 04 de Maio de 2022 às 03:00

Cooperativismo e política

Vergilio Frederico Perius
Chegou o momento histórico de repensar o cooperativismo, significa também posicionar corretamente a questão política, pois enquanto pensamos e agimos no sentido de que ser cooperativista é sinônimo de indiferença política, outros sistemas montam estreita malha de informações em torno da economia de capital, seja financeiro ou estatal, o que não condiz com a economia a serviço de todos os cidadãos.
Chegou o momento histórico de repensar o cooperativismo, significa também posicionar corretamente a questão política, pois enquanto pensamos e agimos no sentido de que ser cooperativista é sinônimo de indiferença política, outros sistemas montam estreita malha de informações em torno da economia de capital, seja financeiro ou estatal, o que não condiz com a economia a serviço de todos os cidadãos.
Assim, entendemos que a economia cooperativa não é neutra pelo papel político que exerce. Ela age sempre politicamente, entendendo-se política como a arte de bem governar o povo, em prol do bem comum. Perguntamos que sistema econômico favorece mais o bem comum, a não ser o cooperativista? Qual a economia mais humana a não ser a cooperativa? Qual a forma mais justa de distribuir riqueza, a não ser pelo cooperativismo? Tudo isso é política, é ação política.
Devemos entender que a economia cooperativa não pode jamais transformar-se em um instrumento político para realizar seu papel econômico-social, por isto mesmo, não pode estar sob a dominação de um partido político; de um governo. Seu papel social transcende os partidos e governos, pois forjando democracia e igualdade social se insere em todos os movimentos políticos e partidos políticos. A presença do sistema cooperativista não pode abrigar-se num só partido, mas em todos. Sabiamente, nossa Assembleia Legislativa entendeu que todos os partidos devem defender esse sistema a tal ponto que a Frente Parlamentar Cooperativista se constitui dos deputados de todos os partidos. Não cabe espaço, assim, a um partido cooperativista, senão a luta do cooperativismo em todos os partidos, desde que estes defendam a democracia e a igualdade social. Propomos, portanto, um pacto político e manifestar claramente a posição do sistema cooperativo gaúcho, constituído de 3,100 milhões de associados, para a defesa do nosso sistema econômico, que se constitui o mais democrático e o mais igualitário.
Senhores cooperativistas! Vamos unir-nos, dialogar com os quadros associativos e votar em cooperativistas independentemente das siglas partidárias, para a defesa do cooperativismo. A tarefa é de todos.
Presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS
 
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