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Opinião

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- Publicada em 27 de Abril de 2022 às 20:11

Metaverso na construção civil: futuro virtual

O metaverso que constrói o mundo virtual de Snow Crash, livro de Neal Stephenson de 1992, é daqueles shows de ficção que enredam o leitor do começo ao fim. De alguma forma, a publicação parece cruzar mais tarde os caminhos dos jogadores de Second Life. No dia a dia, o universo bem combinado entre a realidade virtual e a realidade aumentada ainda carece de plena criação.
O metaverso que constrói o mundo virtual de Snow Crash, livro de Neal Stephenson de 1992, é daqueles shows de ficção que enredam o leitor do começo ao fim. De alguma forma, a publicação parece cruzar mais tarde os caminhos dos jogadores de Second Life. No dia a dia, o universo bem combinado entre a realidade virtual e a realidade aumentada ainda carece de plena criação.
Porém, mais próximo de realidades produtivas, como as aplicadas à construção civil, o metaverso tem partido da necessidade - gestora de muitas soluções, especialmente no insólito cenário que atravessamos - em proporcionar ao consumidor um ambiente virtual imersivo na nova moradia.
As previsões e relatórios de tendências confirmam. Uma pesquisa divulgada pela consultoria e auditoria PwC projeta para 2030 cerca de 23,5 milhões de empregos que usarão a realidade aumentada e também a virtual. No caso da construção civil, isso está deixando de ser uma tendência há algum tempo para se tornar rotina!
Entre os recursos aplicados às obras, a Modelagem da Informação da Construção (BIM, na sigla em inglês) merece destaque. Em linhas gerais, esta metodologia permite criar soluções digitais - também conhecidas como gêmeos digitais - manejando de forma coordenada toda a informação de um projeto de engenharia e arquitetura. A evolução dos projetos BIM proporciona maior domínio sobre as atividades que serão executadas.
A pandemia acelerou a aplicabilidade do metaverso quando, por exemplo e por segurança sanitária, impediu-se a circulação de visitantes nos showrooms. Foi então que as plataformas digitais foram além, proporcionando uma experiência em visitação virtual do apartamento.
Nesta nova realidade que possibilita a vivência presencial, o metaverso engatinha. Podemos - e vamos - aprimorar as tecnologias para integrar cada vez mais os ambientes físico e digital. Hoje, o desenvolvimento de ferramentas já permite que o futuro morador sugira modificações e interaja ainda mais com os responsáveis pela obra. Até onde essa experiência imersiva e personalizada poderá chegar?
A pandemia acelerou os processos de realidade virtual dentro da construção civil. E as construtoras e incorporadoras que mergulharam no ambiente digital estão rumando ao futuro que está no metaverso: do second life para o real life.
Superintendente de marketing do Grupo A.Yoshii
 
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