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Opinião

Artigo

- Publicada em 27 de Janeiro de 2022 às 03:00

Paralisação dos auditores da Receita Federal

Os auditores da Receita Federal entram em greve em todo o País. Com isso, ficam paralisadas ou mais lentas as atividades de fiscalização aduaneira na importação e exportação de mercadorias. O movimento causa prejuízos irreversíveis às empresas, como nas exportações, e pode resultar em falta de mercadorias nas prateleiras.
Os auditores da Receita Federal entram em greve em todo o País. Com isso, ficam paralisadas ou mais lentas as atividades de fiscalização aduaneira na importação e exportação de mercadorias. O movimento causa prejuízos irreversíveis às empresas, como nas exportações, e pode resultar em falta de mercadorias nas prateleiras.
O impacto da "operação tartaruga" da Receita Federal nas aduanas é cada vez maior na economia como um todo. De acordo com a Associação Comercial de Porto Alegre, cerca de 4% das importações são escolhidas aleatoriamente para passarem pelo "canal vermelho", uma fiscalização mais rígida, que costuma durar de 3 a 5 dias e que, com a greve, pode demorar 20 dias. Os outros quase 95% das cargas passam por uma fiscalização mais branda, o chamado "canal verde". Os canais "amarelo" e "cinza", menos frequentes, também envolvem a fiscalização, portanto os atrasos.
A demora causa uma fila de cargas à espera de liberação, em especial nas aduanas de Foz do Iguaçu, no Paraná, e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que estão entre as maiores do Brasil em número de processos.
São casos localizados, mas muito pesados para as empresas atingidas. Os custos diretos ou indiretos são bastante significativos, aumentando ainda mais o custo-Brasil e alguns totalmente irreversíveis. As empresas atingidas podem estar diretamente envolvidas no desembaraço ou necessitando das mercadorias para um processo produtivo ou para atender às necessidades dos consumidores. Há um receio de que, nos próximos dias, haja ausência de produtos de diversas cadeias produtivas, especialmente em regiões com logística mais complicada.
Referente ao pleito dos servidores, é importante destacar a desigualdade entre os profissionais do próprio serviço público e ainda mais com os da iniciativa privada. Os rendimentos de algumas categorias do funcionalismo são muito maiores, além de privilégios como a estabilidade no emprego quando comparados aos da área privada. Portanto, as autoridades precisam ser justas e rigorosas para enfrentar esse movimento.
Diretor da Área Internacional da Associação Comercial de Porto Alegre
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