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Opinião

Artigo

- Publicada em 25 de Janeiro de 2022 às 03:00

Energia eólica: uma produção integrativa

As recentes notícias acerca das futuras implantações de parques eólicos no Estado acendem uma luz de esperança para a efetiva implementação de uma matriz energética diversificada e segura em nosso país. Esses futuros parques eólicos, em conjunto com os já existentes no Rio Grande do Sul colocarão o Estado em uma posição de ainda mais destaque no cenário nacional, já que atualmente somos o quinto estado com maior potência eólica instalada
As recentes notícias acerca das futuras implantações de parques eólicos no Estado acendem uma luz de esperança para a efetiva implementação de uma matriz energética diversificada e segura em nosso país. Esses futuros parques eólicos, em conjunto com os já existentes no Rio Grande do Sul colocarão o Estado em uma posição de ainda mais destaque no cenário nacional, já que atualmente somos o quinto estado com maior potência eólica instalada
Mas de forma diversa de outras formas de produção de energia, a energia eólica traz uma característica cada vez mais valorizada em um mundo carente de sustentabilidade que é a integração entre geração de energia com as atividades rurais próprias de cada região. Vale dizer que, além de limpa, a geração de energia eólica é também inclusiva, uma vez que coabita tranquilamente com diversas culturas agrícolas, criação de bovinos, ovinos, equinos, aves e demais produções próprias da atividade rural devido à sua baixa ocupação de solo e baixo potencial poluidor.
Diante desse cenário o que se espera é que as regiões recebedoras desses empreendimentos tenham significativo desenvolvimento diante da inclusão de mais uma forma de produção de riqueza sem renunciar às já existentes nas economias locais. Por tal motivo a correta contratação entre as empresas de geração de energia e os produtores de terras é crucial para que o parque atinja o seu objetivo principal que é a entrega de energia limpa e também dê retorno à região cujas torres e demais equipamentos estão instalados, cumprindo assim a sua função social como qualquer outro empreendimento com atenção às características e necessidades de cada região.
Nesse cenário, o papel da Fepam e demais órgãos estatais também se mostra de elevada importância com a elaboração dos estudos técnicos capazes de verificar a necessidade de proteção de flora, fauna, sombreamento, ruídos, estradas, entre outros cuidados necessários com o meio ambiente natural e cultural.
Enfim, os bons ventos mais do que nunca sopram em nosso Estado e trazem a certeza de que nosso papel de protagonismo na economia nacional está garantido enquanto a diversificação de atividades de diversos ramos possa andar juntas e de mãos dadas respeitando a natureza e o povo que é fruto dela.
Advogados no setor eólico
 
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