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Opinião

Editorial

- Publicada em 17 de Janeiro de 2022 às 20:12

Diversificação da fruticulturana Metade Sul

Já reconhecida nacionalmente pela produção de doces artesanais, a região de Pelotas, na Metade Sul do Estado, vem se destacando, nas últimas décadas, pelo cultivo de frutas, concentrando 10,6% da produção de pêssego, uva e morango, que, além do consumo in natura, são utilizados como base para o preparo de muitos dos doces tradicionais da região.
Já reconhecida nacionalmente pela produção de doces artesanais, a região de Pelotas, na Metade Sul do Estado, vem se destacando, nas últimas décadas, pelo cultivo de frutas, concentrando 10,6% da produção de pêssego, uva e morango, que, além do consumo in natura, são utilizados como base para o preparo de muitos dos doces tradicionais da região.
Pesam para o êxito da fruticultura local, que tem colaborado para diversificar a produção agrícola de uma área antes dedicada ao plantio de grãos e pasto para o gado, o clima favorável, no qual a vasta alternância térmica, além de inverno e verão bem marcados, colaboram para qualificar a região como uma das melhores do País para o cultivo de frutas. Essas características naturais têm se mostrado fundamentais para garantir a colheita de frutos ainda mais doces e saborosos.
Ao longo dos anos, dada a importância da diversificação de culturas para a região, linhas de financiamento específicas para o plantio de frutas no Sul do Estado e programas de incentivo à produção ganharam espaço, colaborando para transformar o potencial agrícola da área.
Segundo dados da Emater, o Sul do Estado reúne 3,4 mil unidades produtoras de frutas, que ocupam 9,4 mil hectares. Em 2020, por exemplo, essas propriedades foram responsáveis pela colheita de 147 mil toneladas de frutas.
O potencial diverso da produção agrícola da região Sul do Estado também tem se destacado pelo cultivo de oliveiras, intensificado nas ultimas duas décadas, e que vem crescendo igualmente na Serra gaúcha e na Região Metropolitana de Porto Alegre. 
Da mesma forma, os parreirais no interior de Pelotas e de outras cidades da Metade Sul como Pinheiro Machado têm demonstrado o êxito da diversificação de culturas, com a uva e o vinho da região ocupando espaço mais firme desde a década de 1990, também beneficiados pela excelência do solo e do clima da área.
Em uma região que tradicionalmente vinha sofrendo com a falta de investimentos, agravada pela crise da pecuária e da produção de arroz, e pela alta competitividade com municípios de países vizinhos como o Uruguai, a diversificação de culturas tem se demonstrado uma exitosa estratégia de desenvolvimento e geração de renda. E, acima de tudo, de valoroso aproveitamento da vocação agrícola da região, a partir da inserção de novas capacidades produtivas.
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