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Opinião

ARTIGOS

- Publicada em 17 de Janeiro de 2022 às 19:42

Ambiente favorável para quem empreende

Empreender é uma aventura. Além da insegurança com as oscilações da economia nacional, que provocam instabilidade, o empreendedor costuma enfrentar uma série de burocracias quando precisa de algum serviço público. Como venho da iniciativa privada e mantenho contato permanente com quem gera emprego e renda, conheço as dificuldades do setor empresarial. Atualmente, como prefeita de Novo Hamburgo, trabalho para simplificar processos, modernizar a estrutura pública e desburocratizar. O objetivo é um só: propiciar um ambiente de negócios favorável e seguro para quem investe na cidade.
Empreender é uma aventura. Além da insegurança com as oscilações da economia nacional, que provocam instabilidade, o empreendedor costuma enfrentar uma série de burocracias quando precisa de algum serviço público. Como venho da iniciativa privada e mantenho contato permanente com quem gera emprego e renda, conheço as dificuldades do setor empresarial. Atualmente, como prefeita de Novo Hamburgo, trabalho para simplificar processos, modernizar a estrutura pública e desburocratizar. O objetivo é um só: propiciar um ambiente de negócios favorável e seguro para quem investe na cidade.
As ações adotadas em Novo Hamburgo já produzem resultados expressivos e nos tornam referência no Rio Grande do Sul. Desde que assumimos a gestão, em 2017, conseguimos reduzir de forma brusca o tempo necessário para a abertura de empresas. Se antes se passavam 480 dias, em média, entre a solicitação e o registro da empresa, atualmente, a grande maioria dos casos é resolvida em apenas três horas.
A conquista fez com que a cidade fosse convidada a integrar o Conselho Estadual de Desburocratização e Empreendedorismo do governo do Estado e a Câmara Temática de Desburocratização e Empreendedorismo da Federação das Associações de Municípios do RS (Famurs). O objetivo da participação em fóruns de outros órgãos e entidades é levar a todos os municípios gaúchos ações de desburocratização e simplificação de processos. Assim, queremos gerar uma onda que se propague e resulte na melhoria do ambiente de negócios no Estado.
Também aderimos à Lei da Liberdade Econômica desde a época em que era apenas um projeto de lei, e fomos exemplo de melhores práticas da Junta Comercial. Em breve, vamos criar um Conselho Municipal de Desburocratização. Tudo isso é uma amostra da relevância do assunto em Novo Hamburgo.
O resultado desse foco de atuação está aparecendo. Desde o ano passado, conforme o Caged, somos a terceira cidade que mais gera empregos no Rio Grande do Sul, depois de Porto Alegre e Caxias do Sul, que têm populações maiores.
Já avançamos muito, mas o caminho ainda é longo. Há muito a fazer para destravar o ambiente de negócios e as ações do setor público. Essa é uma pauta permanente. Podem ter certeza!
Prefeita de Novo Hamburgo e vice-presidente da Associação dos Municípios da Grande Porto Alegre (Granpal)

A eleição da economia

Esse será o grande tema em debate nas eleições brasileiras deste ano. Do último pleito majoritário presidencial, em 2018, quando temas como corrupção e segurança foram fortemente debatidos e estavam latentes junto à parte significativa do eleitorado, pouco restou. Pré-candidatos com atuação em outros temas, ainda que bastante importantes, também perdem espaço no cenário atual das discussões sociais e políticas.
Parte-se para uma guinada cujo foco central é reflexo da pandemia do coronavírus, causadora de milhões de mortes e de mudanças profundas na economia, especialmente das classes mais baixas. A partir da disseminação da vacinação, a consequente redução de mortes, a pauta da saúde, nas futuras abordagens pelas campanhas eleitorais, terá uma relevante redução de força, ainda que não se esgote.
Os discursos dos candidatos ao mais alto cargo político brasileiro precisarão dar conta de mostrar aos eleitores alternativas viáveis que oportunizem a retomada do emprego e da renda, a queda da inflação, o crescimento do poder econômico, ou seja, convencê-lo sobre qual o melhor caminho no cenário pós-pandemia. E tudo isso, levando em conta a forte polarização que vem permeando as últimas eleições em nível mundial e, certamente, seguirá com grande força no pleito brasileiro.
Entre os pré-candidatos presentes nas primeiras colocações das pesquisas de opinião de voto, já percebemos essa nuance econômica presente, especialmente na internet. Os discursos têm buscado se esmerar nesse sentido, seja com mensagens de impacto que abordam itens como a alta do preço da gasolina, seja apostando na força dos seguidores das redes sociais em defender e disseminar um posicionamento.
Outros candidatos, esses posições abaixo nos números dos institutos de pesquisa, não oferecem ao eleitor a devida relevância do tema. A mídia, cujo papel e a força política estiveram reduzidos em 2018, tem mostrado recuperação no que se refere a pautar os temas a serem discutidos entre os eleitores.
No entanto, até o resultado final deverá manter-se como está atualmente, não conseguindo, por exemplo, fortalecer um nome para a terceira via. Isso porque os pré-candidatos de uma então terceira via não têm mostrado força suficiente e tornam-se menos competitivos.
Jornalista