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Opinião

ARTIGOS

- Publicada em 13 de Janeiro de 2022 às 14:51

Supermercados on-line ganham espaço no dia a dia do consumidor

O ramo supermercadista, comparado com outros setores, é conhecido por ter um público que tradicionalmente opta pelas compras presenciais, mas, a pandemia vem contribuindo para o começo de uma mudança no hábito de consumo relacionada ao nicho: as compras on-line. Um levantamento da Linx, a partir de informações da Mercadapp, especialista em e-commerce para supermercados, mostrou que, entre março de 2020 e julho de 2021, houve 900% de aumento na receita das vendas on-line de supermercados, e de 817% no número de pedidos, com um ticket médio de R$ 218,01. E esse comportamento, impulsionado pela necessidade de fazer as compras do mês à distância, tem tudo para se manter para além de somente uma tendência temporária.
O ramo supermercadista, comparado com outros setores, é conhecido por ter um público que tradicionalmente opta pelas compras presenciais, mas, a pandemia vem contribuindo para o começo de uma mudança no hábito de consumo relacionada ao nicho: as compras on-line. Um levantamento da Linx, a partir de informações da Mercadapp, especialista em e-commerce para supermercados, mostrou que, entre março de 2020 e julho de 2021, houve 900% de aumento na receita das vendas on-line de supermercados, e de 817% no número de pedidos, com um ticket médio de R$ 218,01. E esse comportamento, impulsionado pela necessidade de fazer as compras do mês à distância, tem tudo para se manter para além de somente uma tendência temporária.
Agora, estamos em um cenário de avanço na vacinação, com a fase do abre-fecha do comércio tendo ficado cada dia mais para trás - o que pode esquentar as vendas presenciais. Porém, muitos supermercadistas notaram que podem otimizar ambas as frentes do negócio por meio da omnicanalidade. Significa que é possível impulsionar tanto as ações do supermercado no virtual quanto no físico, inclusive com integrações, como permitir a compra on-line e a retirada no supermercado. Não é mais sobre esperar que o cliente vá até o estabelecimento, e sim sobre ir aonde quer que o cliente esteja, seja em um aplicativo, site, rede social ou no próprio espaço físico. Quanto maior o leque de opções, mais altas são as chances de ser lembrado pelo consumidor.
E o que será que 2022 reserva? O ano já está aí, e algumas tendências podem ser grandes oportunidades para os supermercados. Um exemplo é o self-checkout, que permite que o cliente finalize sua compra sem um atendente, de forma totalmente autônoma. Alguns supermercados já experimentam o modelo, que tende a ter mais adesão conforme os fregueses se acostumam com novas tecnologias. Para os e-commerces e aplicativos de supermercados, é essencial que a logística envolvida funcione de forma rápida e vantajosa para quem compra. Segundo uma pesquisa do Reclame Aqui, o frete com valor alto é o maior motivo de abandono de carrinhos, para 63,8% dos entrevistados. Não é válido rechear a loja on-line de promoções, e ao mesmo tempo nunca oferecer vantagens no frete - isso, sem dúvida, irá afastar clientes em potencial.
Esse mesmo estudo do Reclame Aqui também mostrou que para 18,6% das pessoas, o prazo de entrega é uma justificativa para a desistência. Pensando em compras de mercado, isso se torna ainda mais relevante, considerando que normalmente o cliente quer que os produtos cheguem rápido - as entregas no formato “express” estão se popularizando por isso, com prazos que variam de 15 a 30 minutos. Desde que a logística do negócio seja capaz de suportar esses processos, seja com parcerias ou com a própria estrutura, pode ser um ponto a mais para se destacar entre tantas opções disponíveis.
Supermercados e mercados ainda podem ser resistentes ao digital integrado ao negócio físico, justificando que a mudança é complexa e leva tempo. A resolução para esses apontamentos pode estar na adesão de soluções de sistema de gestão que já cobrem vários dos possíveis gargalos do varejista: desde estoque, aplicativo próprio, criação de promoções até delivery. A cada ano que passa, já ficou claro que, embora o físico continue forte, o virtual se expande e alcança consumidores interessados em novas experiências de consumo. Olhando para o cenário de expansão do e-commerce para supermercados no País nesses nos dois últimos anos, não há dúvida de que a integração on-line e off-line já tem uma demanda potencial e mostra o interesse da população quanto dos varejistas, em buscar outros jeitos de comprar e vender. Seu negócio está preparado?
Diretor da Mercadapp na Linx
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