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Opinião

- Publicada em 22 de Dezembro de 2021 às 03:00

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E por que é essencial fomentar o empreendedorismo social no Brasil? Basta olhar em volta: as pessoas estão amadurecendo a consciência sobre seu papel no mundo e seu legado. Por que com as corporações seria diferente? Empresas têm enorme potencial para impactar positivamente não só em aspectos macroeconômicos, mas na sociedade como um todo, especialmente nas comunidades com que se relacionam. Não se trata de mudança de foco - afinal, empresas são empresas. Mas a sustentabilidade do negócio hoje é indissociável da maximização do capital social e de uma postura concreta sintetizada em uma expressão simples - fazer a diferença.
E por que é essencial fomentar o empreendedorismo social no Brasil? Basta olhar em volta: as pessoas estão amadurecendo a consciência sobre seu papel no mundo e seu legado. Por que com as corporações seria diferente? Empresas têm enorme potencial para impactar positivamente não só em aspectos macroeconômicos, mas na sociedade como um todo, especialmente nas comunidades com que se relacionam. Não se trata de mudança de foco - afinal, empresas são empresas. Mas a sustentabilidade do negócio hoje é indissociável da maximização do capital social e de uma postura concreta sintetizada em uma expressão simples - fazer a diferença.
No encontro desses objetivos se estabelece a noção de empreendedorismo social. Nessa evolução de paradigma, conceitos como a capacidade de gerar empregos, a valorização dos colaboradores, ou o estímulo a elementos da cadeia produtiva são só o começo.
São esforços positivos que beneficiam a sociedade - e que têm sua raiz na performance do negócio. Que tal agora ir mais longe e pensar também em performance social? Falo aqui de impactos potencialmente ainda mais perenes, que vão além dos quadros, parceiros ou consumidores das empresas. O economista indiano Subramanian Rangan, PhD em Economia Política pela Harvard University, sugere uma reflexão fundamental: a escolha entre minimizar riscos ou arrependimentos. Acredito que ela indica bem o ponto de inflexão em que nos encontramos, em que lideranças e empresas nascidas em "outros tempos" precisam ampliar a visão de resultados e traduzi-la em práticas; em outras palavras, incorporar o empreendedorismo social à realidade das organizações.
Podemos nos inspirar na atuação de corporações em iniciativas de alto impacto social, como a Rede Gerando Falcões, a Escola de Impacto e o Instituto MRV. Diferentes modelos, todos atravessados pelo eixo da educação e instrumentalização das pessoas, em uma perspectiva possível. Ações que materializam a integração entre performance de negócios e performance social, uma sintonia antes de tudo necessária. Afinal, em um mundo mais consciente do valor da capacidade de contribuir para o exercício do empreendedorismo social, a inércia das corporações gera prejuízos - para elas mesmas, para a sociedade e para o Brasil no novo cenário global.
O paradigma de resultados evolui em um caminho, felizmente, sem volta. Por isso mesmo, impulsionar o empreendedorismo social é um movimento estratégico e inteligente rumo a uma nova visão de performance, que redefine o que é sucesso - nos negócios e na vida. Vamos?
CEO da MRV
Eduardo Fischer
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