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Opinião

- Publicada em 14 de Outubro de 2021 às 16:20

Mês mundial dos animais

Atravessamos uma pandemia que deixou sofrimentos e perdas para a humanidade e as reações foram diversas. Os animais sentem os momentos difíceis e nos consolam na tristeza e na solidão, nos dando provas de amor e carinho.
Atravessamos uma pandemia que deixou sofrimentos e perdas para a humanidade e as reações foram diversas. Os animais sentem os momentos difíceis e nos consolam na tristeza e na solidão, nos dando provas de amor e carinho.
No Brasil, a população de animais de estimação é cerca de 54 milhões de cães e 23 milhões de gatos, entre outros, com tutores. E uma imensa população destas espécies, sem tutores, que perambulam, procriam e sofrem pelas ruas e em locais diversos.
Já o mercado pet, fatura anualmente cifras de 40 bilhões de reais no país e 145.800 bilhões de dólares no mundo, gerando impostos, emprego e renda.
Enfrentamos muitas situações de maus-tratos e atrocidades aos animais domésticos. No Rio Grande do Sul, no período de um ano, foram 8168 registros de maus-tratos, 2886 de casos de omissão de cuidados, e 1021 processos no Tribunal de Justiça com apenas 10 pessoas condenadas.
Na esfera federal foram ampliadas as penalidades para que criminosos não fiquem impunes e passem a ser condenados, com 2 a 5 anos de reclusão (Lei Sansão). Os órgãos públicos estaduais, de segurança, ampliaram as atividades nas delegacias de polícia, com o selo “Delegacia Amiga dos Animais” e criação de cartórios especializados na investigação da crueldade contra animais.
Buscando solução, apresentamos propostas de políticas públicas e programas de esterilização de amplo alcance, em conjunto com campanhas de conscientização pela adoção e contra abandonos de animais domésticos.
Embora haja avanço no reconhecimento de que animais de estimação, em especial cães e gatos, sejam sujeitos de direito, não podemos aceitar que outros animais domésticos, domesticados ou silvestres, como aves e equinos, passem a uma espécie de animais de segunda classe, pois todos tem vida e merecem nosso respeito.
Sigamos o ensinamento do Comitê Brambell (Londres, 1965) e os princípios da Ciência do Bem-Estar Animal, estabelecidos nas Cinco Liberdades dos Animais, aos quais eles devem estar livres de fome e de sede, de desconforto e de dor, de maus-tratos e de doenças, de medo e de tristeza, e para expressar seu comportamento natural.
E neste mês que marcou a passagem do Dia Mundial dos Animais e de São Francisco de Assis, patrono dos animais, um destaque especial aos protetores e adotantes, pelo acolhimento aos que dependem de nós.
Vereadora de Porto Alegre (MDB)
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