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Opinião

- Publicada em 08 de Outubro de 2021 às 03:00

O desafio de construir um partido novo

Construir um partido político do zero não é fácil. Imagine então o de construir uma legenda sem políticos de carreira, disposta a combater o corporativismo e a defender o interesse do cidadão pagador de impostos contra o Estado paquidérmico brasileiro? Esse foi o desafio do Novo.
Construir um partido político do zero não é fácil. Imagine então o de construir uma legenda sem políticos de carreira, disposta a combater o corporativismo e a defender o interesse do cidadão pagador de impostos contra o Estado paquidérmico brasileiro? Esse foi o desafio do Novo.
Em 2013, fui o primeiro coordenador estadual do Novo aqui no Rio Grande do Sul e liderei um grupo de voluntários que foi às ruas, ao longo de dois anos, para divulgar nossos valores e, claro, coletar assinaturas para a criação do partido.
À época parecia uma loucura. Muita gente dizia que não conseguiríamos e que a política brasileira não tinha jeito. Teve gente que torceu contra, pois sabia da ameaça que representava a existência de uma sigla que buscasse levar cidadãos comuns da indignação para a ação.
E há seis anos conseguimos o tão sonhado registro do Partido Novo: o único partido do Brasil a não usar fundo partidário, a realizar processo seletivo para dirigentes e candidatos, a aceitar somente filiados ficha-limpa, a realmente contestar o establishment e a votar contra aumentos de impostos, privilégios e interesses corporativistas.
E agora o Novo vive um momento crucial. Vive uma crise, dizem alguns. Eu vejo uma oportunidade clara em meio àquilo que podemos chamar de "dores do crescimento".
A oportunidade de amadurecermos nossa governança e nossas lideranças, de compreendermos que não somos meramente um partido antipetista ou antibolsonarista, mas sim um partido liberal-democrata que defende instituições sólidas e estáveis que atuem para a garantia dos direitos individuais e da democracia.
O desafio é imenso, mas estou confiante na capacidade de dirigentes, filiados e mandatários do Partido Novo em superar os recentes obstáculos por meio do diálogo e do foco nas convergências - muito mais fortes e relevantes do que eventuais divergências, ressalvados os casos desviantes. Sabíamos que não seria fácil fazer do Brasil um país admirado. Mas nosso dever é grande demais para nos perdermos ou deixarmos que nos dividam por coisas pequenas. Apesar das dificuldades, estamos no caminho certo. E estamos só começando!
Deputado estadual (Partido Novo)
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