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Opinião

- Publicada em 30 de Setembro de 2021 às 21:37

A consistência e sabedoria com a idade

Há 15 anos, a partir da Lei nº 11.433/2006, foi instituído o Dia Nacional do Idoso, celebrado no dia 1º de outubro. Antes, porém, a data já havia sido estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 45/106, de 14 de dezembro de 1990, precedida de planos de promoção da pessoa idosa. Dentre eles, o Plano de Ação de Envelhecimento Internacional de Viena, adotado em 1982. O mês do idoso oportuniza a reflexão acerca da importância da contribuição dessa parcela da população para a sociedade.
Há 15 anos, a partir da Lei nº 11.433/2006, foi instituído o Dia Nacional do Idoso, celebrado no dia 1º de outubro. Antes, porém, a data já havia sido estabelecida pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Resolução nº 45/106, de 14 de dezembro de 1990, precedida de planos de promoção da pessoa idosa. Dentre eles, o Plano de Ação de Envelhecimento Internacional de Viena, adotado em 1982. O mês do idoso oportuniza a reflexão acerca da importância da contribuição dessa parcela da população para a sociedade.
Nas civilizações antigas, a pessoa idosa era bastante valorizada pela sua vivência, sua experiência e seus conhecimentos. Na sociedade romana, por exemplo, os anciãos ocupavam posições de chefia no âmbito familiar e cargos públicos importantes. O Senado era conhecido como conselho dos anciãos, pois era integrado pelos chefes das gentes que habitavam a cidade de Roma. Tal valorização decorre do fato de que os mais velhos eram considerados por muitos o grupo mais sábio da sociedade.
Na contemporaneidade, porém, a visão parece, muitas vezes, diversa. Não é incomum ouvir-se que a terceira idade seria composta por pessoas “frágeis” em virtude da redução de sua força física ou de condições de saúde. Tampouco surpreende a ocorrência de demissões de pessoas nesta faixa etária diante de suposta reduzida produtividade - ressalte-se, inclusive, que a pandemia agravou tal situação em virtude dos maiores riscos de complicações decorrentes da Covid-19 em pessoas de idade.
Olvidam-se aqueles que assim creem que as pessoas idosas guardam, consigo, a história e a experiência. São, muitas vezes, memória viva. Ao compartilhar fatos de sua vida, os avós contam aos seus netos suas
brincadeiras de infância, tão distintas das que hoje existem, transmitindo cultura, conhecimento e (velhas) novas ideias para passatempos. Profissionais mais experientes compartilham visões de mundo e situações vividas, orientando sobre melhores estratégias a serem seguidas ao antever soluções e consequências dos seus atos com maior clareza.
O conhecimento (a teoria) e a vivência (a prática), andam juntos. É apenas com a maturidade etária que opiniões mais consistentes, refletidas e bem argumentadas podem ser formadas. É preciso ressaltar a importância do idoso na nossa sociedade. É preciso aprender e reaprender com a sua experiência. Temos de valorizar a sua importância para o presente e futuras gerações, e não apenas no mês do idoso, mas rotineiramente. Até porque a melhor idade chegará para todos - ainda bem!
Advogada
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