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Opinião

- Publicada em 24 de Setembro de 2021 às 03:00

A busca pelos fujões da vacina

Desde o dia 19 de janeiro, quando começou a campanha de vacinação contra a Covid-19 na Capital, a prefeitura de Porto Alegre trabalha de forma ininterrupta para vacinar todos os seus 1.130.717 habitantes acima de 18 anos. Para atingir essa meta, levamos a vacina para locais como colégios, shopping centers, farmácias, igrejas e escolas de samba, nos quatro cantos da cidade.
Desde o dia 19 de janeiro, quando começou a campanha de vacinação contra a Covid-19 na Capital, a prefeitura de Porto Alegre trabalha de forma ininterrupta para vacinar todos os seus 1.130.717 habitantes acima de 18 anos. Para atingir essa meta, levamos a vacina para locais como colégios, shopping centers, farmácias, igrejas e escolas de samba, nos quatro cantos da cidade.
Passados oito meses, observamos os resultados de uma campanha exitosa, com mais de 95% da população vacinável imunizada com ao menos uma dose.
Mas e os outros 5%, por que ainda não apareceram? Esta dúvida nos gerou inquietação. E, por isso, foi montado um grupo de trabalho que realizou um cruzamento das bases de dados da vacinação com o Cadastro Único - sistema que reúne informações sobre as famílias brasileiras de baixa renda.
O estudo, coordenado e apresentado pelo vice-prefeito Ricardo Gomes (DEM), apontou que 66% das pessoas que ainda não se vacinaram estão registradas no Cadastro Único. A pesquisa também apontou que a população não vacinada está, principalmente, nos bairros Restinga, no Extremo Sul, e na Lomba do Pinheiro, na Zona Leste.
É dever do poder público facilitar e viabilizar o acesso à vacina aos cidadãos mais necessitados. Pensando nisso, a prefeitura de Porto Alegre apresentou, na última semana, um pacote de ações para buscar os "fujões" da vacina.
Ampliamos para 57 o número de pontos de vacinação, entre unidades de saúde, farmácias e drive-thrus, contemplando todas as regiões da cidade, especialmente os bairros apontados no estudo. Também aumentamos de quatro para trinta o número de unidades com funcionamento após às 17h, para aqueles que não têm tempo de se vacinar durante o dia.
Colocamos uma tenda fixa no Largo Glênio Peres - ponto estratégico da cidade, com grande circulação de pessoas - de segunda a sexta-feira. Contamos, ainda, com a nossa Unidade Móvel que percorre, inclusive aos finais de semana, pontos afastados do centro.
Esse conjunto de medidas é voltado para as pessoas que gostariam, mas que até agora, por um motivo ou outro, não conseguiram se vacinar. Queremos facilitar o acesso à vacina e esperamos que a população não imunizada aproveite a oportunidade. Juntos, somos maiores que o vírus. Juntos, venceremos esta pandemia!
Médico, secretário municipal de Saúde de Porto Alegre
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