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Opinião

- Publicada em 23 de Setembro de 2021 às 03:00

População assistida e metas cumpridas

Paulo Scolari
No mês de agosto deste ano, o Hospital Restinga e Extremo-Sul (HRES), sob a gestão da Associação Hospitalar Vila Nova, retomando as suas atividades habituais após o surto de Covid-19 que acometeu a população de Porto Alegre, seguiu a sua vocação de atender a todos e realizou um número elevado de atendimentos. Fizemos: Consultas ambulatoriais: 2.534; Exames de diagnóstico: 7.382
No mês de agosto deste ano, o Hospital Restinga e Extremo-Sul (HRES), sob a gestão da Associação Hospitalar Vila Nova, retomando as suas atividades habituais após o surto de Covid-19 que acometeu a população de Porto Alegre, seguiu a sua vocação de atender a todos e realizou um número elevado de atendimentos. Fizemos: Consultas ambulatoriais: 2.534; Exames de diagnóstico: 7.382
Exames laboratoriais: 32.372; Procedimentos cirúrgicos: 480. Cumprimos, novamente, a meta do contrato firmado com a administração municipal, mesmo diante da legislação federal que não permite a exigência pelo poder público e nos exime de comprovar produção até o fim do ano. Somos um hospital 100% SUS, que tem o objetivo de atender a todos e minimizar as dores dos pacientes, especialmente neste momento de pandemia, com a população com a sua saúde comprometida. Salienta-se que somos um dos hospitais que atende o maior número de primeiras consultas de urologia pelo SUS no Rio Grande do Sul.
Durante o auge da pandemia da Covid-19, recebemos e mantivemos, com recursos próprios, o único Hospital de Campanha instalado no Estado e estivemos entre as principais instituições de saúde no atendimento aos pacientes do Rio Grande do Sul. Em contrapartida a esse trabalho árduo e que contempla pacientes de todas as regiões, que aqui buscam atendimento, fomos surpreendidos, no mês de agosto, com o Programa Assistir, lançado pelo governo do RS e que retirou 73% da verba que o Estado destinava ao HRES, somando mais de R$ 9,5 milhões anuais.
A ação foi lançada sem qualquer consulta ou solicitação de informação ao hospital sobre o quantitativo de atendimento e sobre a demanda atendida nesta unidade hospitalar. O órgão governamental utilizou o argumento de tornar mais justa a distribuição dos recursos. Atendemos milhares de cidadãos de todos os recantos do Rio Grande do Sul, todos eles gaúchos, sem discriminar região. Isso comprovado por um registro que exemplifica: 146 pacientes que não residiam em Porto Alegre realizaram exames e cirurgia no bloco cirúrgico em agosto, representando 37% dos pacientes operados.
Neste cenário, fica uma pergunta a ser respondida: se cumprimos todo o Plano de Trabalho, atendendo até mais do que está previsto contratualmente, por que estamos sendo penalizados com a redução do valor do repasse estadual?
Diretor-geral do Hospital Restinga e Extremo-Sul 
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