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Opinião

- Publicada em 23 de Setembro de 2021 às 03:00

A mobilização é para trabalhar pela cidade

Passados os dias 7 e 12 de setembro - quando diferentes regiões do País se mobilizaram para manifestações políticas nacionais -, já é hora de voltarmos nossas atenções para sermos mais atuantes no papel que fomos democraticamente eleitos, deixando um pouco de lado a vitrine do legislar nas redes sociais. As atribuições da vida pública, especialmente no Poder Legislativo - que compete legislar e fiscalizar os atos do Executivo, conta com representantes de diferentes partidos e bandeiras que deveriam estar concentrados em contribuir para avanços nas suas cidades. É o momento de focar naquilo que fomos escolhidos pela população e deixar de lado o papel de ativista político. Há uma exaltação aos parlamentares que se dedicam ao debate/embate por A ou B nas próximas eleições, sendo que o último pleito ainda não completou um ano e há muito trabalho a fazer.
Passados os dias 7 e 12 de setembro - quando diferentes regiões do País se mobilizaram para manifestações políticas nacionais -, já é hora de voltarmos nossas atenções para sermos mais atuantes no papel que fomos democraticamente eleitos, deixando um pouco de lado a vitrine do legislar nas redes sociais. As atribuições da vida pública, especialmente no Poder Legislativo - que compete legislar e fiscalizar os atos do Executivo, conta com representantes de diferentes partidos e bandeiras que deveriam estar concentrados em contribuir para avanços nas suas cidades. É o momento de focar naquilo que fomos escolhidos pela população e deixar de lado o papel de ativista político. Há uma exaltação aos parlamentares que se dedicam ao debate/embate por A ou B nas próximas eleições, sendo que o último pleito ainda não completou um ano e há muito trabalho a fazer.
Os gestores locais, eleitos em 2020, têm todo um trabalho pela frente em prol das cidades que representam. Por exemplo, das cidades da Região Sul do País, Porto Alegre é a que possui maior gasto por aluno nas redes estaduais de ensino municipal, mesmo assim, apenas 17% dos alunos no final do Ensino Fundamental possuem o nível adequado de matemática, os resultados da educação básica estão os piores das capitais brasileiras e existem mais de 4 mil crianças precisando vaga em creche.
A retomada econômica da cidade caminha a passos lentos, criar um negócio não é uma tarefa fácil, entre as maiores cidades brasileiras, Porto Alegre está nas piores posições em alguns indicadores importantes para o empreendedorismo, como Ambiente Regulatório, Capital Humano, Infraestrutura e Cultura Empreendedora. Ainda é necessário muito tempo para regularizar um local escolhido para um novo negócio; o ISS é o mais alto do Estado, o IPTU está entre os mais altos; com os baixos resultados no Ideb e Enem, a cidade carece de mão de obra básica e qualificada.
Acredito que, como mandatários municipais, devemos buscar constantemente a eficiência das políticas públicas, isto é, obter o melhor resultado possível com o dinheiro dos contribuintes. Mudar o ambiente para incentivar o empreendedorismo, melhorar os níveis de capital humano e, deste modo, reduzir o desemprego e melhorar os níveis de renda dos cidadãos. É hora de arregaçar as mangas para o hoje, para o nosso quadrado e para o que podemos, de fato, mudar. É hora de construirmos uma cidade mais competitiva e amiga para quem escolhe investir e criar seus filhos aqui. Temos mais de três anos para fazer acontecer!
Vereadora de Porto Alegre (Novo) 
 
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