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Opinião

- Publicada em 17 de Setembro de 2021 às 03:00

O Real no digital

Um passo importante para a economia brasileira está sendo dado. O Banco Central anunciou que irá criar uma moeda digital, sendo uma versão virtual do Real. Chamadas de CBDC (Central Bank Digital Currency ou Moeda Digital Emitida por Banco Central), elas são nada mais que o nosso dinheiro, mas circulam em ambiente digital. Com ela, assim como nossa moeda em espécie, podemos fazer compras ou guardar para o futuro. Podemos dizer que o "Real digital" é um complemento à nossa moeda, que continuará circulando de forma física, seja em papel ou níquel.
Um passo importante para a economia brasileira está sendo dado. O Banco Central anunciou que irá criar uma moeda digital, sendo uma versão virtual do Real. Chamadas de CBDC (Central Bank Digital Currency ou Moeda Digital Emitida por Banco Central), elas são nada mais que o nosso dinheiro, mas circulam em ambiente digital. Com ela, assim como nossa moeda em espécie, podemos fazer compras ou guardar para o futuro. Podemos dizer que o "Real digital" é um complemento à nossa moeda, que continuará circulando de forma física, seja em papel ou níquel.
Isso significa que o Brasil estaria criando seu próprio bitcoin? De forma rápida e sucinta: não. O que diferencia uma CBDC de uma criptomoeda é que a primeira, emitida por um banco central, é totalmente regulada pela autoridade monetária de um país, além de ter todas as decisões centralizadas nessa instituição. Já uma criptomoeda é emitida e regulada pela rede de usuários e não pela entidade regulatória. Além disso, as criptomoedas são ativos financeiros, diferente da CBDC que é a forma digital da nossa moeda corrente, sendo usada para compras e outras transações.
A China, por exemplo, já está na fase final de testes da sua CBDC, onde mais de 10 milhões de pessoas usam o yuan digital, aceito até em redes de fast food super conhecidas, assim como outras nações também estudam sobre o tema, como os Estados Unidos e a Suécia. É importante frisar também que você, brasileiro, pode ajudar na construção do Real digital, opinando sobre como deve ser essa nova moeda e no que pode ajudar no futuro, pois isso diz respeito a sua forma de pagar e guardar dinheiro.
Por falar em testes, o Brasil tem do que se orgulhar nesse quesito, pois já há um experimento que, atualmente, todos nós conhecemos e é o que mais se aproxima do que pode ser a nossa moeda virtual. O Pix, sistema que permite transações mais rápidas e com menos custos, acabou se tornando um ambiente favorável a testes com pagamentos que não precisam de dinheiro físico. Com orgulho, posso dizer que o nosso Banco Central está bem avançado na introdução dessas tecnologias e pode se tornar um dos pioneiros no lançamento dessa moeda virtual. Mesmo que demore alguns anos, o Real está se encaminhando para ser digital e o futuro da nossa moeda está tomando passos muito importantes para a economia.
Advogado
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