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Opinião

- Publicada em 16 de Setembro de 2021 às 03:00

Negligência e incompetência anunciadas

A falta de energia e o aumento de preços poderiam ter sido evitados, ou pelo menos amenizados, se houvesse responsabilidade e planejamento, considerando as experiências que o País já viveu. Essa indigência não vem de hoje, tampouco o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas. Eles se encontram no menor nível desde 2015, mas, estações mais secas que a média têm sido a regra dos últimos anos.
A falta de energia e o aumento de preços poderiam ter sido evitados, ou pelo menos amenizados, se houvesse responsabilidade e planejamento, considerando as experiências que o País já viveu. Essa indigência não vem de hoje, tampouco o esvaziamento dos reservatórios das hidrelétricas. Eles se encontram no menor nível desde 2015, mas, estações mais secas que a média têm sido a regra dos últimos anos.
Em 2019, protocolei o Requerimento 35, que pedia a realização de audiência pública para debater a situação da oferta de energia elétrica e os riscos ao abastecimento do mercado nacional. Este pedido ficou parado na Comissão de Minas e Energia (CME). A justificativa dada na ocasião do protocolo do referido requerimento vem de encontro com as pautas debatidas hoje, quando os problemas eminentes de falta de energia poderiam ter sido evitados com estudos e experiências já vividas no País.
O fato é que o risco de faltar energia no Brasil no segundo semestre é real, segundo especialistas. Eles apontam que houve erro de planejamento nas gestões passadas do governo federal. Vai sobrar para o consumidor, que terá a conta mais alta nos próximos meses.
O problema era iminente em 2019, o setor elétrico brasileiro já estava convivendo com sobressaltos, que gerariam sérias preocupações quanto à segurança do suprimento de energia elétrica e os impactos na modicidade tarifária das medidas adotadas para redução dos riscos. Em vários exercícios anteriores chegamos a níveis preocupantes de armazenamento nas hidrelétricas, e observamos o despacho de dispendiosas usinas termelétricas, que provocaram aumentos tarifários e dificuldades financeiras para agentes setoriais, como distribuidoras e geradores.
Segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, no ano de 2019 a Energia Natural Afluente representou valores abaixo da média histórica em praticamente todos os subsistemas, um alerta proeminente. Antevendo a crise, solicitei planejamento para evitar o que vivemos hoje, já visto nas contas de energia e que deve se agravar nos próximos meses, pois, além do temor crescente de que o governo possa impor redução compulsória do consumo e o País conviva com blecautes até o fim do ano, há preocupações financeiras com empresas do segmento e a alta das tarifas, para tentar driblar o fantasma do apagão.
E quem vai pagar a conta? Novamente a população carente deste País.
Deputado federal (PSL)
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