Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 13 de Setembro de 2021 às 14:57

Conhecimento, tecnologia e alimento na mesa

Uma horta comunitária pode ser um espaço para o cultivo de legumes, verduras e itens que vão à mesa ou à merenda de crianças e jovens. Pode ser um laboratório para estudantes aplicarem tecnologias que incrementam a produtividade. Quem sabe, um espaço para produzir alimentos que atendam às necessidades básicas do ser humano. Pode representar a garantia de uma refeição saudável e fonte de renda extra. E mais: pode ser tudo isso em um único lugar.
Uma horta comunitária pode ser um espaço para o cultivo de legumes, verduras e itens que vão à mesa ou à merenda de crianças e jovens. Pode ser um laboratório para estudantes aplicarem tecnologias que incrementam a produtividade. Quem sabe, um espaço para produzir alimentos que atendam às necessidades básicas do ser humano. Pode representar a garantia de uma refeição saudável e fonte de renda extra. E mais: pode ser tudo isso em um único lugar.
Relatório da FAO, de 2020, aponta que o número de pessoas afetadas pela fome no mundo tem aumentado desde 2014. As estimativas destacam que cerca de 690 milhões carecem de comida - quase 9% da população mundial. As primeiras avaliações mostram que a pandemia pode adicionar até 132 milhões ao contingente de desnutridos no planeta. E quantidade semelhante ficou exposta a níveis graves de insegurança alimentar, com falta de acesso regular a alimentos seguros, nutritivos e suficientes.
Nesse contexto surgem os biofortificados, alimentos ricos em vitamina A, ferro e zinco. Com isso, ajudam no combate à chamada fome oculta. É quando há disponibilidade de comida, mas não porções adequadas de vitaminas e minerais - essenciais para garantir maior segurança alimentar na dieta da comunidade mais carente.
O desenvolvimento desses alimentos ao longo dos anos formou uma rede de pesquisadores no Brasil e no Exterior, que investem em conhecimento para obter variedades mais nutritivas. No Rio Grande do Sul, uma experiência bem-sucedida está em andamento na horta comunitária da Escola Técnica Agrícola Nossa Senhora da Conceição, em Cachoeira do Sul.
Os biofortificados produzidos lá vão reforçar a merenda de cerca de 150 alunos e atender, por meio do projeto Mesa Brasil, cerca de 6 mil vulneráveis. A horta tem o acompanhamento técnico e suporte financeiro da ConnectFarm.
Com a crescente demanda mundial por alimentos, a produção de biofortificados permitirá a oferta de grãos, verduras e leguminosas mais ricos, contribuindo na prevenção de doenças e no desenvolvimento físico e intelectual de crianças e jovens. Também pode ser um caminho para qualificar o trabalho de pequenos produtores e estimular as novas gerações a permanecer no campo. É uma nova fronteira se abrindo no agro, com um gigantesco impacto social.
Diretor Jurídico da ConnectFarm
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO