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Opinião

- Publicada em 14 de Setembro de 2021 às 03:00

Trade turístico e o desenvolvimento

Atualmente, quando o assunto são os destinos turísticos, as secretarias estaduais e municipais costumam definir os rumos, prioridades e linhas de atuação do segmento. Tudo isso com pouca ou nenhuma participação da iniciativa privada.
Atualmente, quando o assunto são os destinos turísticos, as secretarias estaduais e municipais costumam definir os rumos, prioridades e linhas de atuação do segmento. Tudo isso com pouca ou nenhuma participação da iniciativa privada.
Dessa forma, os destinos, produtos e atrativos se desenvolvem de forma lenta e desalinhada entre a visão dos executivos institucionais, a realidade do mercado e a dinâmica de consumo. Assim, destinos que se consolidam a partir da escolha do cliente desenvolvem-se de forma desordenada, geralmente com infraestrutura e estruturas de mobilidade e sustentabilidade ineficazes e insuficientes.
O poder público é limitado em sua capacidade de atuação. Lida e impõe obstáculos técnicos, entraves organizacionais, burocracia nos processos e na legislação, isso sem contar com os recursos escassos. Esse mesmo poder público sofre com diferenças políticas, rivalidades regionais e/ou nacionais e desalinhamento ideológico e técnico.
É esta realidade que o trade turístico tem que mudar, apostando em instituições de classe efetivamente representativas de seus pares e mais atuantes, não só na defesa patronal de seus associados como também liderando movimentos de mudança efetivos nos destinos e nas regiões. Apoiando empresários investidores, não apenas nos seus negócios, mas em atividades e projetos que valorizem a sua microrregião, em que estão localizados, e os seus atrativos globalmente.
O empresariado do trade deve procurar representantes ativos e capacitados para atuar nas instâncias municipais, regionais, estaduais e nacionais, apresentando projetos e captando apoio institucional que vai demandar de forma unida e coesa investimentos do poder público.
É nesse ponto que entram as instâncias de governança com conselhos deliberativos compostos por maioria do setor privado, com entidades realmente representativas e fortes. Deve-se apostar nestas governanças, com visão estratégica, gestão profissional e desvinculadas das amarras públicas. Elas são o escudo do empresariado, e sua arma também.
É o turismo sendo tratado como gerador de empregos, renda e desenvolvimento sustentável, a partir da apresentação de projetos e pautas concretas ao Legislativo e Executivo. É o turismo requerendo investimentos em parcerias público-privadas em eventos, promoção e infraestrutura. 
Presidente do Gramado Canela Convention & Visitors Bureau Região das Hortênsias
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