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Opinião

- Publicada em 31 de Agosto de 2021 às 15:15

Antifragilidade como competência

O conceito antifrágil tem sido frequentemente abordado no meio organizacional, uma vez que consiste em superar as adversidades a partir do entendimento do contexto em torno de um problema, nos permitindo aprender com isso.
O conceito antifrágil tem sido frequentemente abordado no meio organizacional, uma vez que consiste em superar as adversidades a partir do entendimento do contexto em torno de um problema, nos permitindo aprender com isso.
Trata-se de um novo parâmetro comportamental e estratégico que nos possibilita lidar com os imprevistos. O mercado em geral tem exigido competências comportamentais de forma acirrada, desta maneira a disposição a reverter crises em seu próprio favor rompe o modelo padrão e se torna um diferencial de peso.
A antifragilidade, de certo modo, nos remete à resiliência, porém é importante diferenciá-las. Ser resiliente é a capacidade de voltar ao estado normal depois de submetido às diversas tensões que poderiam causar deformações, é permanecer firme e da mesma forma, sem se quebrar, mas também sem se aprimorar.
Em contrapartida, ser antifrágil é ver o estresse como oportunidade para aprender e evoluir, melhorar habilidades e aptidões diante de situações inesperadas, moldando-se e aperfeiçoando-se, ou seja, é ser mais do que resiliente.
A teoria antifrágil é de autoria do economista e filósofo libanês, Nassim Nicholas Taleb. Autor do livro “Antifrágil: Coisas que se beneficiam com o caos”, de 2012, ele traz a tríade – frágil/robusto/antifrágil, em que o frágil busca tranquilidade, o robusto não se importa muito e o antifrágil cresce com a desordem.
Dentro deste contexto, podemos considerar a antifragilidade como uma nova competência comportamental com diferencial competitivo. Quanto mais o profissional adquire esta habilidade, mais chances ele tem de se destacar no meio corporativo, aproveitando toda situação adversa como um trampolim, impulsionando sua carreira e se desenvolvendo cada vez mais.
Assim, as empresas só têm a ganhar com profissionais preparados para as mudanças que, cada vez, são mais recorrentes e acontecem em grande velocidade. Aceitar os imprevistos faz com que adotemos uma nova postura, estimulando a busca por soluções de formas diferentes e mais desafiadoras e servindo como fonte de aprendizado.
A antifragilidade é a chave para a exposição a cenários incertos e repletos de volatilidade, conforme temos vivenciado. Vale interpretarmos como uma oportunidade de crescimento para prosperarmos mediante o caos e a desordem.
Head de RH
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