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Opinião

- Publicada em 24 de Agosto de 2021 às 15:01

Servir sem servir-se

Paulo Vellinho
Ao contrário do que praticam muitos de nossos falsos homens públicos fantasiados de patriotas e achando-se capazes de julgar os outros sem olhar para o próprio umbigo putrefato tem coragem de fazerem-se cegos, surdos e mudos para assim proceder.
Ao contrário do que praticam muitos de nossos falsos homens públicos fantasiados de patriotas e achando-se capazes de julgar os outros sem olhar para o próprio umbigo putrefato tem coragem de fazerem-se cegos, surdos e mudos para assim proceder.
Esses profissionais sejam qual for à profissão que escolheram, para exercer sua atividade que pressupõe algumas condições: ficha limpa, juramento para exercer seu trabalho com seriedade, honestidade e, acima de tudo juraram ao assumir seu compromisso, renunciar a atividades pessoais, passando a dedicar-se a causa que abraçaram.
Não é por outra razão que os países vencedores exigem preparação de seus servidores para exercer a função que elegeram para escrever sua história.
Servir sem servir-se, tem que significar fidelidade total ao juramento que fizeram.
Nos países Europeus, particularmente na França, é feita uma seleção de pessoas que têm o perfil adequado para cumprir os respectivos quesitos. Denomina-se Escola Nacional de Administração que se ocupa em percorrer e acompanhar o cumprimento dos currículos de estudantes que demonstrem condições e aptidões para no futuro ocupar cargos na vida pública, nas condições exigidas.
A seleção é feita, dividindo os candidatos em dois grupos, um deles com o perfil administrativo e outro grupo que demonstre aptidão para ocupar cargos de liderança, sensibilidade política e capacidade de gestão.
Repito: outra precondição é renunciar a qualquer compromisso remunerado que não seja aquele vinculado ao exercício de servir à nação.
Por óbvio, a profissão de lobista do mal passa a ser proibitiva, devendo por às “barbas de molho” de pessoas seduzíveis pela corrupção e pelos corruptos.
Vejam a nobreza e o compromisso que os países vencedores impõem aos seus dirigentes, preservando-os e até punindo aqueles incapazes de renunciar a outros interesses que não sejam a nação.
Infelizmente, essas condições não guardam espaços para profissionais que buscam de qualquer forma uma oportunidade de conseguir, não um trabalho sério e nem apenas um serviço de “toma lá dá cá” é a figura do parasita que busca apenas um “cabide” para se pendurar e lá se perpetuar, contando tempo para atingir uma régia aposentadoria precoce, acumulando, como fazem normalmente, com outras aposentadorias e, principalmente, com a máscara de “direito adquirido”, torna-se não só ilegal imoral e desonesta.
Tal atitude é proibida nos países civilizados e sérios.
Transpondo essas regras para o nosso País, certamente não haverá espaço para os “amigos do rei”, que mesmo não detendo nenhuma característica para servir sem servir-se; pois eles existem abundantemente em toda atividade pública, que não exige concurso público.
Um exemplo do desrespeito a este quesito é a nossa “Corte”, o Supremo Tribunal Federal, que reúne sob o comando de onze profissionais sem condições para serem magistrados que se arvoram, sem credenciais para tal ao direito arbitrário de legislar, investigar e punir e afrontando a lei.
O documentário, apresentado no Canal Brasil Paralelo, revela com toda realidade quem são os onze “sábios juristas'', sem qualificação para o cargo, exceto dois legítimos juízes.
A desfaçatez mostrada, nas suas decisões, que se contradizem ao longo dos sucessivos julgamentos, bem demonstram como estão distantes da legítima função de juiz e o desrespeito que dedicam à Lei e a Ordem.
Pergunto: Onde está a Constituição sob a qual juraram cumprir?
A televisão mostrou através de um documentário que o simples ato de atravessar a BR-116, são mostrados os “os lixões da vergonha” e, isto sim, o genocídio sobre o qual tanto falam os homens públicos, deputados e senadores que integram as Comissões de Inquérito, aos quais faltam olhos e coração para olhar e constranger-se com a situação, não só do Brasil presente, mas daqueles que já são o Brasil futuro: as crianças.
Aos hipócritas homens públicos sem entranhas, pois se as houvesse os lixões pútridos e as crianças bichadas não existiriam.
Elas sim, as crianças, nos fazem chorar duas vezes, ao ver sua realidade e de outro lado à indiferença de como são olhadas por aqueles que se propõe a zelar pela saúde e educação para o futuro do nosso povo.
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