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Opinião

- Publicada em 18 de Agosto de 2021 às 15:38

Celularman

Embora o Homo Sapiens nunca vá assumir que não é tão sabidinho assim, acabou se transformando no Homo Contas ou Homo Boletos, - a verdade é que nascemos e iremos até o fim de nossa existência com elas, as contas, fiéis desde o berçário. Porém sujeito bem nutrido apareceu numa subdivisão meio Homo Sapiens e Homo Selfie: o Celularman, ou Cellman pra quem curte tudo em inglês. E todos estamos incluídos nessa subdivisão que viralizou.
Embora o Homo Sapiens nunca vá assumir que não é tão sabidinho assim, acabou se transformando no Homo Contas ou Homo Boletos, - a verdade é que nascemos e iremos até o fim de nossa existência com elas, as contas, fiéis desde o berçário. Porém sujeito bem nutrido apareceu numa subdivisão meio Homo Sapiens e Homo Selfie: o Celularman, ou Cellman pra quem curte tudo em inglês. E todos estamos incluídos nessa subdivisão que viralizou.
Impressionante que parece ser possível fazer tudo na companhia dessa caixinha preta a que chamamos de celular. Que não protege nosso avião pessoal da queda, mas guarda segredos como ninguém. Admito meu entusiasmo com esse companheiro, minha caixinha preta tem até nome: Mads. Homenagem ao ator dinamarquês Mads Mikkelsen que assisti pela primeira vez, onde? No celular!
Entusiasmo meu e de bilhões no planeta. Com sua gama de aplicativos, redes sociais, e pisca pisca, consigo até o "marido de aluguel", aquele carinha que vem a casa trocar um cano, furar a parede; colocando em extinção as páginas de classificados. Tão próximo poderá ser também o sumiço do relógio de pulso, em mais algumas décadas, o papel. Mas…e o amor, será que também vai ser cancelado? E depois da Geração Z qual virá, a Geração 2X que fala mais rapidinho pra não perder tempo numa única mensagem? Bem, não vamos antecipar tudo, só um pouquinho.
A verdade é engraçada, mas quando a aprofundamos é dura mesmo, tipo os filmes de Chaplin que rimos e choramos. Quando bem criança queria me parecer com a Farrah Fawcett, que julgava a mulher mais linda do mundo; hoje, se for interessante como um celular é suficiente, ou poderia ser. Claro, ainda somos humanos. Grifo o "ainda".
Lembro que esse dispositivo é um meio de transporte de ideias, informação, comunicação; mas com elas vem junto a ilusão, e o que não é bem verdade. No final das contas, e vejam as 'contas' de novo, o celular é mesmo um aparelhinho que nunca fica triste e solitário. Até o próximo modelo.
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