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Opinião

- Publicada em 18 de Agosto de 2021 às 03:00

Lojas vão ao consumidor

Os novos hábitos da pandemia vieram para ficar. O hábito de sair menos de casa e a busca de itens essenciais em lojas mais próximas das residências ou o conforto das entregas a domicílio tendem a se incorporar ao chamado "novo normal".
Os novos hábitos da pandemia vieram para ficar. O hábito de sair menos de casa e a busca de itens essenciais em lojas mais próximas das residências ou o conforto das entregas a domicílio tendem a se incorporar ao chamado "novo normal".
O isolamento social impôs a muitas famílias a redução nas saídas para fazerem compras. Com o objetivo de facilitar a vida dos moradores, e gerar mais receitas, diversos condomínios permitiram o funcionamento de pequenos comércios em suas áreas condominiais. Estes novos espaços comerciais chamam a atenção de empresários de vários portes. Grandes redes de supermercados e distribuidores de hortifrutigranjeiros, redes de padarias e açougues, entre outros empresários que comercializam itens consumidos diariamente, já se movimentam para apostar neste novo mercado.
A proliferação das lojas em condomínios, das tele-entregas, das compras em plataformas digitais, e de toda a rede de divulgação e financiamento destas atividades, como o cashback, são tendências sem volta. Ganhar tempo, dinheiro, comodidade, gerar mais sustentabilidade ambiental e usufruir de mobilidade urbana melhorada são sonhos antigos dos moradores de centros urbanos, que acabaram acelerando o passo nesta direção por conta da pandemia.
A tendência do "mais perto melhor, na minha porta melhor ainda" é mundial e impacta de forma positiva os lucros de gigantes do e-commerce. Também é fator impulsionador no surgimento de negócios, ampliação de franquias, apps, e toda a rede de serviços envolvida no delivery e no abastecimento de lojas mais perto das pessoas.
O próximo passo será a competição por valor agregado, uma guerra pela maior qualidade de atendimento, rapidez e confiabilidade na entrega e na disponibilidade de marcas que satisfazem as novas necessidades de consumidores crescentemente preocupados com o meio ambiente e o descarte, reuso e reciclagem de embalagens.
O que se convencionou chamar de "lixo" afeta diretamente a qualidade do ambiente, e da vida, nos condomínios, além de poder ser fonte de receitas que equilibram as altas contas nas residências e em complexos condominiais de "luxo".
Empresária e Gestora Ambiental 
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