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Opinião

- Publicada em 30 de Julho de 2021 às 14:44

A espera de 62 anos

Em 1959, Fidel Castro e seus aliados concluíram a revolução comunista em Cuba após diversos anos de luta armada contra o governo autoritário de Fulgencio Batista. A bandeira defendida pelo grupo de jovens revolucionários, que foi em grande parte aceita pela população, era a da criação de um novo governo, que proporcionasse aos indivíduos maior liberdade para fazer as próprias escolhas.
Em 1959, Fidel Castro e seus aliados concluíram a revolução comunista em Cuba após diversos anos de luta armada contra o governo autoritário de Fulgencio Batista. A bandeira defendida pelo grupo de jovens revolucionários, que foi em grande parte aceita pela população, era a da criação de um novo governo, que proporcionasse aos indivíduos maior liberdade para fazer as próprias escolhas.
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No entanto, as iniciativas do grupo revolucionário durante seu governo, como a expropriação da terra e da propriedade privada e a instituição de políticas de saúde e educação públicas, mantiveram a sociedade cubana em regime político-econômico muito similar ao dos tempos de Fulgencio Batista – o que havia mudado era apenas o nome do ditador que estava no comando.
Após mais de 62 anos de um regime de controle social absoluto e de promessas de liberdade não cumpridas, a população de Cuba segue sem os mesmos direitos que a fizeram vincular-se ao golpe de Fidel Castro em 1959. Razão pela qual, nos últimos dias, após falta de medicamentos, falta de alimentos, falta de energia e aumento desproporcional de preço dos produtos básicos, muitos protestos democráticos aconteceram na ilha caribenha com o objetivo de restabelecer a tão sonhada liberdade.
A pergunta que fica no ar é: que tipo de solução o povo de cubano está buscando? A resposta para esse questionamento foi escrita na Constituição americana de 1775: “que todos os homens são criados iguais, que são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis, que entre eles são a vida, a liberdade e a busca da felicidade”, Em Cuba é vedado escolher um presidente que não seja do partido comunista, o controle de preços é centralizado, os salários são definidos pelo governo, é proibido viajar para fora do país e a educação é somente fornecida de forma pública.
As experiências comunistas são muito similares, independentemente do continente. O caso de Cuba, na América Central, assemelha-se ao ocorrido na Rússia, na Coreia do Norte e no Vietnã. Em todos esses países, o planejamento centralizado, com a participação do Estado em todos os âmbitos da sociedade civil, demonstra-se ineficiente. Esperamos que a tão sonhada liberdade, defendida nos Estados Unidos há mais de 250 anos, chegue logo para o sofrido povo cubano.
Associado do IEE
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