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Opinião

- Publicada em 27 de Julho de 2021 às 16:23

As 'desarmadas' Forças na encruzilhada do destino

Primeiramente, a incapacidade da defesa nacional no respeitante à possibilidade do confronto com as grandes potências militares extrarregionais, ou seja, aquelas com poder militar capaz de causar danos à manutenção incólume de nossa soberania, em particular e principalmente, sobre a calha norte do Rio Amazonas e no entorno da bacia do pré-sal. Os indícios de uma intervenção, em nome da chamada “comunidade internacional” (leia-se “gangsters da OTAN e bandidos do oriente”) são cada vez mais gritantes, sem que o Ministério da “Indefesa”, mesmo com militares ocupando a pasta (já é o terceiro oficial-general de quatro estrelas na sequência) mova uma ação efetiva em busca do tão decantado em prosa e verso “estágio de dissuasão extrarregional”. Que não se duvide, a incapacidade das governanças sucessivas em regrar as queimadas e derrubadas no ecúmeno amazônico e a tolerância com a manutenção das extensas reservas indígenas na faixa de fronteira constituem motivações, plenas de “justificativas”, para uma intervenção cada vez mais anunciada.
Primeiramente, a incapacidade da defesa nacional no respeitante à possibilidade do confronto com as grandes potências militares extrarregionais, ou seja, aquelas com poder militar capaz de causar danos à manutenção incólume de nossa soberania, em particular e principalmente, sobre a calha norte do Rio Amazonas e no entorno da bacia do pré-sal. Os indícios de uma intervenção, em nome da chamada “comunidade internacional” (leia-se “gangsters da OTAN e bandidos do oriente”) são cada vez mais gritantes, sem que o Ministério da “Indefesa”, mesmo com militares ocupando a pasta (já é o terceiro oficial-general de quatro estrelas na sequência) mova uma ação efetiva em busca do tão decantado em prosa e verso “estágio de dissuasão extrarregional”. Que não se duvide, a incapacidade das governanças sucessivas em regrar as queimadas e derrubadas no ecúmeno amazônico e a tolerância com a manutenção das extensas reservas indígenas na faixa de fronteira constituem motivações, plenas de “justificativas”, para uma intervenção cada vez mais anunciada.
Olha que já faz alguns anos, a ‘Campanha Por Uma Nação Armada”, somada a algumas matérias/artigos de alguns muitos poucos especialistas, tem pisado e repisado sobre a problemática da defesa nacional, inclusive apontando rumos de fácil percurso com concretização imediata, sem que se tenha movido uma palha na sua realização. Ao contrário, um choramingar descabido, de pires na mão, precedido de exposições repetitivas nas Credens, do Senado e da Câmara Federal, com exposições repetitivas, prolixas e semânticas sobre Política de Defesa Nacional/PDN e Estratégia de Defesa Nacional/EDN, uma “mesmice” cansativa sem que se indique nenhum resultado prático e definitivo. Em segundo lugar, percebam que, neste último mandato presidencial, as tentativas para se desvirtuar o seu papel, a sua missão constitucional, volta e meia estão pontilhando o diário da vida nacional.
As evidências em quase três anos desta governança são flagrantes, já tendo provocado a exoneração de um ministro da defesa e de três oficiais-generais comandantes das forças, todos refratários ao seu emprego em apoio às iniciativas de cunho político pelo presidente da República, fato agravado ainda mais pelo incidente provocado por oficial-general, quando da participação deste em manifestação pública, convidado por candidato ao cargo em 2022. A solução esdrúxula, levada a cabo na esfera disciplinar pelo alto comando da Força Terrestre, tem provocado reações as mais diversas, fato que, no mínimo, não contribui em nada para a coesão no seio das “fileiras”. É preocupante!
Coronel de Infantaria e Estado-Maior
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