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Opinião

- Publicada em 16 de Julho de 2021 às 03:00

Lembremos dos comerciantes

Criado pela Lei nº 2048, de 26 de outubro de 1953, o Dia do Comerciante (16 de julho) homenageia a data de nascimento de José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, patrono do comércio brasileiro. Deputado, senador e secretário da Fazenda Real, recebeu o feito por suas iniciativas em prol do desenvolvimento das relações comerciais do Brasil com o exterior na época da Independência. Foi o responsável pela obtenção de leis que beneficiaram o iniciante comércio brasileiro da época.
Criado pela Lei nº 2048, de 26 de outubro de 1953, o Dia do Comerciante (16 de julho) homenageia a data de nascimento de José Maria da Silva Lisboa, o Visconde de Cairu, patrono do comércio brasileiro. Deputado, senador e secretário da Fazenda Real, recebeu o feito por suas iniciativas em prol do desenvolvimento das relações comerciais do Brasil com o exterior na época da Independência. Foi o responsável pela obtenção de leis que beneficiaram o iniciante comércio brasileiro da época.
Com esta data, lembremos daqueles que sofreram com o fechamento indiscriminado das atividades comerciais no Rio Grande do Sul e no Brasil. Segundo os números da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), quase 10 milhões de empreendedores tiveram de encerrar seus negócios no Brasil em 2020, afetados principalmente pelas medidas de fechamento impostas durante a pandemia de coronavírus.
Neste cenário, vidas acabavam em UTIs superlotadas, festas clandestinas seguiam acontecendo e locais públicos continuavam com ampla circulação e aglomeração de pessoas. Já o comércio - que sempre obedeceu às leis, seguiu todos os protocolos de segurança sanitária e garantiu ambientes controlados - é que se viu obrigado a fechar as portas mais de uma vez.
Como se não bastassem as árduas lutas diárias contra a alta carga tributária e a quantidade de dificuldades proporcionadas pela burocracia no Brasil, os comerciantes, principalmente os de microempresas, ainda se encontraram em um esforço hercúleo para darem seguimento aos seus negócios em razão da instabilidade do momento. Enquanto muitas autoridades tratavam o comércio como vilão, muita coisa foi perdida: vidas, empregos, rendas e sonhos.
É preciso valorizar e saudar um dos setores que mais empregam no nosso País. Em dezembro de 2020, foi o único com saldo positivo, gerando 62.599 empregos, segundo dados divulgados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
No Rio Grande do Sul, do total de 29,7 mil empregos criados com carteira assinada em novembro do ano passado, 11.317 postos foram gerados pelo comércio. Que nossos governantes olhem para a data de hoje e reconheçam o comércio e tudo que o setor faz em prol do Rio Grande do Sul e do Brasil.
Presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac
 
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