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Opinião

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 18:51

Transporte Público. Mobilidade humana

A crise do transporte público é, sem dúvida, o maior desafio das médias e grandes cidades brasileiras. A pandemia apenas agravou o que já era crítico. A redução ou a isenção de impostos para as empresas de ônibus é apenas um remédio com efeitos temporários. É preciso estudar melhor o setor para viabilizar um projeto de longo prazo, e não algo que tenha que ser discutido a cada seis meses.
A crise do transporte público é, sem dúvida, o maior desafio das médias e grandes cidades brasileiras. A pandemia apenas agravou o que já era crítico. A redução ou a isenção de impostos para as empresas de ônibus é apenas um remédio com efeitos temporários. É preciso estudar melhor o setor para viabilizar um projeto de longo prazo, e não algo que tenha que ser discutido a cada seis meses.
O primeiro ponto que é preciso deixar claro: o único prejudicado é o passageiro. Ele é o paciente que precisa de atenção. A principal causa para o ponto a que chegamos é a tecnologia, que revolucionou o transporte no mundo. Os aplicativos facilitaram o cotidiano de todos.
Então, os aplicativos são os responsáveis pela crise do transporte público? Claro que não! Isso faz parte do mercado, que ocupa o espaço por demanda não atendida ou por serviço mal prestado. Os aplicativos geram milhares de empregos, conforto e receita para os cofres públicos.
Mas, obviamente, muita gente não tem condições de pagar diariamente para chamar um motorista de aplicativo e depende dos ônibus para ir e voltar do trabalho ou dos estudos. Porém, com a crise do setor, as prefeituras não podem carregar essas empresas no colo.
Hoje, estima-se que 21% dos passageiros não pagam passagem no Brasil. Mas alguém está pagando essa conta. Obviamente, a gratuidade está sendo custeada pelos passageiros pagantes, o que torna o valor salgado. Lembra-se que não há lei prevendo fontes de recursos para custear a gratuidade. Isso não é justo; afinal, quem usa ônibus urbano, usa por necessidade e não porque "ama" sair de casa para passear de coletivo.
Diversas formas para viabilizar um transporte público com valor acessível e justo a todos são analisadas: integração dos ônibus da Região Metropolitana, tarifas reduzidas em horários fora do pico, veículos menores, etc. No entanto, entendo que não é mais assunto para se tratar de forma isolada e individual pelas prefeituras. É assunto urgente para o Congresso Nacional.
Vereadora de Porto Alegre (DEM)
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