As desigualdades sociais agudas enfrentadas pela sociedade mundial, especialmente, nos países em desenvolvimento como o Brasil terminou num descrédito para com as Instituições públicas. Se não bastasse todo esse desalento no íntimo coletivo, agora a situação se agrava com a desesperança nas teorias científicas do conhecimento humano. Surgem de todos os cantos absurdas teorias empíricas, sem qualquer fundamentação experimental que negam os conceitos científicos que se baseiam na manipulação de critérios surgida dos campos de pesquisas.
Nessa onda da descrença no conhecimento, estão os teóricos da praticidade, do pragmatismo. Basta lançar no google qualquer dúvida que está tudo esclarecido como num passe de mágica. É nesse ambiente que se cria uma geração de frustrados e despreparados que não conseguem conviver com um diálogo saudável das contradições democráticas. Afinal, “diálogo pra quê?” O mundo precisa ser instantâneo para aplacar o desejo mesquinho e individual. Nada poderia ser diferente no campo político, espelhado por essa turba avassaladora, pois demasiado é o crescimento dos negacionista das ciências nos países que menosprezaram culturalmente e desestruturaram a Educação como base social.
De outro lado, bastaria que o homem prestasse atenção à estrutura do código genético (DNA) humano, e veria a forma de espiral que se projeta ao infinito do Cosmos, significando o progresso e a evolução do pensamento humano. Assim, tolas ilusões passageiras vão sendo os traços marcantes dessa frágil geração, atordoada pelo mais baixo nível intelectual que até então se constata na humanidade. A saída é seguir elaborando perguntas, como o ponto mais importante do que as respostas.
Advogado