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Opinião

- Publicada em 23 de Junho de 2021 às 15:41

CPI do fim do mundo?

Com a instalação da CPI que investigará as ações e possíveis omissões do governo Federal no combate a pandemia de Covid-19 no país, deparamo-nos diariamente com a expressão “CPI do fim do mundo”, em referência ao rótulo que o ex-presidente Lula deu a “CPI dos Bingos”, que ocorreu no Senado durante seu governo. Se será ou não o “fim do mundo” para o atual governo, só o desenrolar dos fatos nos dirá. No entanto, que o governo tem motivos de sobra para se preocupar, tem. É inegável.
Com a instalação da CPI que investigará as ações e possíveis omissões do governo Federal no combate a pandemia de Covid-19 no país, deparamo-nos diariamente com a expressão “CPI do fim do mundo”, em referência ao rótulo que o ex-presidente Lula deu a “CPI dos Bingos”, que ocorreu no Senado durante seu governo. Se será ou não o “fim do mundo” para o atual governo, só o desenrolar dos fatos nos dirá. No entanto, que o governo tem motivos de sobra para se preocupar, tem. É inegável.
Primeiramente, há que se falar no relator da Comissão: Renan Calheiros (MDB). Um dos políticos mais experientes e poderosos do País, cuja trajetória pública perpassa, inclusive, a presidência do Senado Federal. Em seguida, têm-se os fatos: o governo não foi exemplo de eficiência no combate ao novo coronavírus. E contra fatos não há argumentos. O próprio governo demonstra sinais claros de preocupação com o futuro da gestão em decorrência desta CPI. Hoje, a principal causa de pânico no Planalto é que a Comissão não acabe em pizza - como dito no jargão político -, mas, sim, com destino turbulento ao presidente da República, em analogia à CPI que originou o debate acerca do impeachment de Collor.
A tempestade está armada. Mais do que nunca, é necessário ao País uma forte cobertura da imprensa sobre os trabalhos da Comissão, bem como sobre os bastidores da condução destes trabalhos. É sempre importante lembrar a grande contribuição do meio jornalístico à Nação durante a CPI do governo Collor. E fato é: esta Comissão poderá ditar os rumos do País, inclusive - e principalmente - políticos.
Cabe a nós, população que deseja um Brasil mais desenvolvido, melhor governado e próspero, observar atentamente os próximos acontecimentos na Capital Federal. As possibilidades são infinitas. Há, inclusive, chances desta CPI influir no próximo processo eleitoral (2022), a depender do resultado.
Graduando de Direito, Gravataí/RS
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