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Opinião

- Publicada em 17 de Junho de 2021 às 16:22

Desarmadas Forças, a marca do infortúnio

Quem não se lembra, ano de 1985, das nossas Instituições Armadas cheias de razão garantindo a redemocratização do País com anistia ampla, geral e irrestrita. Naquele tempo a nação estava prestes a fazer seu experimento de um artefato nuclear, fruto da visão de amplitude estratégica de probos oficiais-generais presidentes, havidos em legarem para os brasileiros um porvir de soberania plena, livre de ameaças por parte das grandes potências militares extrarregionais. Infelizmente, os que os sucederam, de Sarney a Bolsonaro, todos sem nenhum tirocínio estratégico, não persistiram quanto a este desiderato vital para um porvir de soberania plena pelo País. Infelizmente, este infortúnio permanece até hoje.
Quem não se lembra, ano de 1985, das nossas Instituições Armadas cheias de razão garantindo a redemocratização do País com anistia ampla, geral e irrestrita. Naquele tempo a nação estava prestes a fazer seu experimento de um artefato nuclear, fruto da visão de amplitude estratégica de probos oficiais-generais presidentes, havidos em legarem para os brasileiros um porvir de soberania plena, livre de ameaças por parte das grandes potências militares extrarregionais. Infelizmente, os que os sucederam, de Sarney a Bolsonaro, todos sem nenhum tirocínio estratégico, não persistiram quanto a este desiderato vital para um porvir de soberania plena pelo País. Infelizmente, este infortúnio permanece até hoje.
Percebam que, desde então, a política tanto fez que acabou criando em 1999 um Ministério da Defesa, diminuindo o protagonismo das sempre “Desarmadas” Forças nos governos que se sucederam e, o que é pior, insistindo na investidura do cargo correspondente por civis absolutamente despreparados para o exercício de missão eminentemente de natureza militar, fato que, por si só, explica a “mesmice” em que nos encontramos até os dias de hoje em termos do logro do estágio de dissuasão extrarregional. Sim, mas já faz três anos que a pasta tem sido ocupada por militares. Por que esta capacidade defensiva estratégica ainda não foi alcançada? Em verdade, seria falta de verba ou dinheiro jogado fora pela janela?
Como se não bastasse, o atual governante, capitão do Exército Brasileiro, para muitos o posto mais bonito pelo grau de mística marcial que representa, ao invés de aproveitar ao máximo o alto nível de sua assessoria militar, a tem a desprestigiado de forma contumaz, desde o início de seu mandato, fato de conhecimento público que tem alimentado um vozerio solerte e rasteiro pela mídia contrária. E quantos auxiliares militares, dos mais graduados da governança, foram desconsiderados pelo seu comandante-em-chefe? Por Deus, o enxovalhamento não cessa!
Chamar o nosso Exército de “meu”! Ameaçar seu emprego em nome de desígnios politiqueiros! Subutilizar oficiais-generais como meros “testas de ferro” em cargos públicos! Interferir na manutenção da disciplina militar! Que se diga, uma barafunda de impropriedades que só serve para causar a nossa descrença na cabeça do segmento civil da sociedade. As “fileiras”, mais do que nunca, nos dias atuais, não podem se submeter a ambição pessoal de políticos, muito menos de politiqueiros. Atenção! Alerta! Perigo! Que seja dito, é preciso que se dê um basta nesta marcha do infortúnio da mística destas Instituições sagradas do povo brasileiro.
Coronel de infantaria e Estado-Maior
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