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Opinião

- Publicada em 11 de Junho de 2021 às 03:00

Centro Histórico de Porto Alegre

Neste momento em que está em tona, lembro como testemunha das tentativas de prefeitos, ao assumirem o mandato, proporem projetos que lhes marquem de forma material, na cidade.
Neste momento em que está em tona, lembro como testemunha das tentativas de prefeitos, ao assumirem o mandato, proporem projetos que lhes marquem de forma material, na cidade.
Os melhores o fizeram, sem sombra de dúvidas, Telmo Thompson Flores e Guilherme Socias Villela. O que lhes sucedeu, na primeira eleição direta após o período de exceção, encaminhou projeto para a nova avenida Beira-Rio, com postos de combustíveis e outros aparelhos ao longo da via, o que não foi aprovado, se atendo à frota de Kombis equipadas para encontrar fugas de água do Dmae, além da permuta de imóvel. O segundo, fez sua obra-prima e o desastre da sua administração: encampou as empresas de transporte coletivo, o que gerou um passivo para a prefeitura, cuja quitação até hoje não entendi, mais o incinerador, adquirido com valor expressivo, que nunca chegou a ser posto em funcionamento. Porém, a sua marca está no centro de catadores no trajeto da Voluntários da Pátria. O seu sucessor idealizou que o Arroio Dilúvio seria o Sena de Paris, com barcos coloridos navegando em toda a sua extensão, ao som de belas canções francesas, e ainda propôs que o uniforme dos garis fosse desenhado por destacada modista da Capital.
O seguinte, sem muita criatividade, propôs que o Sambódromo fosse construído ao lado do Gigantinho, e a recusa à sua proposta, a seu ver, deveu-se à "elite" que não gostava de Carnaval.
Não me vem à memória o autor da rua "Coberta 24 horas". Novo prefeito, nova proposta: os Portais da Cidade, os quais mais de oito anos passados ficaram só na imaginação e se não me engano a "Fontana di Trevi" em frente ao Mercado Público que, para nossa salvação, está no subsolo.
Dos dois últimos, não lembro de algo faraônico, a não ser alguma coisa na coleta do lixo, na iluminação pública e na remodelagem das secretarias municipais e autarquias.
Mas, para espanto, vejo que a atual administração propõe a remodelagem do Centro Histórico, sob o pretexto de revitalizar. Ora, neste momento em que se fala que será um plano específico para atrair investimentos, penso e aconselho, para os que ainda não conhecem, visitarem o Marco Zero de Recife e a rua onde está à primeira Sinagoga das Américas e, em Lisboa, a Rua das Confeitarias, ficando no momento nisso, posteriormente, no possível, farei referência ao real Centro Histórico da nossa Capital, e não ao "vendido".
Escritor e jornalista 
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