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Opinião

- Publicada em 09 de Junho de 2021 às 03:00

Combate aos crimes amazônicos

A Amazônia pertence aos brasileiros. Assim, é natural que exista amplo interesse pela preservação desse patrimônio das atuais e futuras gerações. A destruição do bioma não só ofende a Deus, como sugere o Papa Francisco. Além da importância para a boa imagem do País, com reflexos no comércio exterior, também há seu papel central no combate ao aquecimento global.
A Amazônia pertence aos brasileiros. Assim, é natural que exista amplo interesse pela preservação desse patrimônio das atuais e futuras gerações. A destruição do bioma não só ofende a Deus, como sugere o Papa Francisco. Além da importância para a boa imagem do País, com reflexos no comércio exterior, também há seu papel central no combate ao aquecimento global.
Queimadas e derrubadas de árvores na região amazônica, que ocorrem há bastante tempo, conspiram contra a regularidade dos regimes de chuvas nas regiões agrícolas e impedem a exploração de outras potencialidades econômicas. Tais agressões elevam a temperatura média global, empurram oceanos sobre ilhas e cidades costeiras e perturbam a meteorologia.
Em meio à assustadora escalada de atos praticados por exploradores contra a maior floresta tropical do planeta, denúncias constantes incluem suposto conluio de autoridades com venda ilegal de madeira e outros crimes. Por isso, louvo a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) em 19 de maio, com buscas em endereços do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.
Batizada de Akuanduba, divindade dos índios araras do Pará, a operação avançou sobre graves suspeitas de corrupção, de advocacia administrativa, prevaricação e de contrabando pelo ramo madeireiro com a cumplicidade de agentes públicos. Foram 35 mandados de busca no Distrito Federal, São Paulo e Pará, inclusive com quebra de sigilos bancário e fiscal do ministro.
O Supremo determinou o afastamento do presidente do Ibama, sob a alegação de ter ocorrido a exploração de produtos florestais sem qualquer autorização legal. Este indício foi apontado do exterior, onde madeiras chegaram com documentação insuficiente, intrigando fiscais locais. As investigações vinham ocorrendo desde janeiro e apuraram cerca de 8 mil cargas ilegais de madeira. Uma das investidas da PF no rumo da apuração das supostas irregularidades sob a sombra do ministro do Meio Ambiente, partiu do seu ex-chefe no Amazonas, Alexandre Saraiva, afastado logo depois. Por isso tudo, aplaudo as ações dos agentes da lei.
Enquanto se combatem crimes contra a Amazônia, temos ainda a chance de esclarecer ao mundo como chegamos à atual condição de garantidor da estabilidade climática, sem a qual catástrofes são certas. E apresentar o País como solução e não problema, que será vencido por planos de cooperação global, para cumprir um papel insubstituível do Brasil.
Senador (Podemos)
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