Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 02 de Junho de 2021 às 03:00

A saúde suplementar na Covid-19

Renato Casarotti
Os primeiros meses deste ano foram os mais críticos para o setor de saúde no enfrentamento da pandemia. Entre março e abril, a taxa de ocupação de leitos em mais de uma centena de hospitais próprios das associadas à Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), superou a marca de 90%. Os esforços ininterruptos e os investimentos contínuos empenhados até aqui pelas operadoras de saúde têm suportado as demandas cada vez mais desafiadoras no combate à Covid-19.
Os primeiros meses deste ano foram os mais críticos para o setor de saúde no enfrentamento da pandemia. Entre março e abril, a taxa de ocupação de leitos em mais de uma centena de hospitais próprios das associadas à Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), superou a marca de 90%. Os esforços ininterruptos e os investimentos contínuos empenhados até aqui pelas operadoras de saúde têm suportado as demandas cada vez mais desafiadoras no combate à Covid-19.
O aumento e agravamento dos casos de coronavírus, a corrida contra o tempo para a abertura de leitos e a falta de medicamentos exigem esforços tanto da iniciativa privada como dos próprios governos para trazer soluções diante dessa situação dramática. A pandemia parece interminável e a agilidade das operadoras de planos de saúde e de toda a cadeia têm sido fundamentais na luta contra a Covid-19.
As associadas à Abramge, composta atualmente por 137 operadoras, contrataram e treinaram mais de 10 mil profissionais de saúde para aumentar a capacidade de atendimento em seus 175 hospitais. Neste período, foram construídos mais de 2.800 novos leitos em hospitais da rede própria para atender pacientes em todo território nacional.
As operadoras cederam mais de 800 leitos ao Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de editais ou em comodato (modelo de negócio em que há empréstimo gratuito da infraestrutura). Contribuíram com mais de R$ 50 milhões, totalmente revertidos para ajudar o sistema de saúde pública, por meio da doação de exames, EPIs e medicamentos. Já a população mais vulnerável recebeu cestas básicas e kits de higiene.
A escassez dos medicamentos do "kit intubação" tem demandado a flexibilização de regras de importação pela Anvisa. Assim, as operadoras de planos de saúde e os hospitais vêm buscando, com algum sucesso, esses insumos no mercado internacional para atender à crescente demanda das unidades hospitalares do Brasil.
Continuamos a lidar com hospitais operando no limite de sua capacidade, escassez de insumos e de profissionais de saúde. Mas seguimos incansáveis no apoio à sociedade, no cuidado dos nossos beneficiários e na defesa da sustentabilidade da saúde suplementar.
Presidente da Associação Brasileira de Planos de Saúde
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO