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Opinião

- Publicada em 31 de Maio de 2021 às 18:21

Aglomerações

Paulo Franquilin
Mais uma vez tivemos, no final de semana, notícias de que centenas de pessoas foram para as ruas, durante as madrugadas para participar de festas, com vários estabelecimentos mantendo pistas de dança disponíveis.
Mais uma vez tivemos, no final de semana, notícias de que centenas de pessoas foram para as ruas, durante as madrugadas para participar de festas, com vários estabelecimentos mantendo pistas de dança disponíveis.
Em locais tradicionais de Porto Alegre as ruas foram tomadas por grupos, bebendo, sentadas nas calçadas, sem máscaras ou distanciamento, agrupadas como se não houvesse uma pandemia.
Os comerciantes alegam que cumprem as regras previstas nas legislações, fazendo a sua parte, porém, alegam que não tem como controlar as pessoas na frente dos estabelecimentos.
As cenas repetem-se a cada final de semana, com as equipes de fiscalização sendo chamadas para verificar as denúncias de aglomerações, normalmente nos mesmos lugares e pessoas, que se prestam a retornar semanalmente para as festas.
Além dos estabelecimentos regulares temos uma enorme quantidade de festas clandestinas, com proprietários alugando espaços para que jovens façam reuniões, bebam e dancem sem nenhum cuidado.
O novo modelo de controle adotado em nosso Estado é muito confuso, deixa margem para que as pessoas entendam que está tudo liberado, que a pandemia não é tão grave, abrindo comércios e serviços em todos os municípios.
Fora os problemas de controle, na maioria das cidades não existem punições para as aglomerações, há orientações repetidas para que as pessoas usem máscaras, mantenham distância e evitem aglomerar.
Os registros em termos circunstanciados são repetidos a cada nova abordagem, não há nenhuma multa financeira, que poderia afetar o bolso e, talvez, dar consciência para os descumpridores da lei.
A solução passa por leis mais rígidas, fiscalização com poder de polícia, fechamento de estabelecimentos, fora toda a divulgação de mortes e contaminações que não param de subir, porém, para muitos, tudo é mentira, afinal é preciso fazer festa.
Jornalista e escritor
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