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Opinião

- Publicada em 01 de Junho de 2021 às 03:00

Um novo jeito de viver a cidade

A pandemia nos fez repensar muita coisa. Nosso jeito de ver o mundo é outro. As experiências cotidianas ganharam um novo significado. Até bem pouco tempo, era corriqueiro, como programa de família, pegar o carro e ir ao shopping center, assim como realizar grandes deslocamentos para passear em parques, localizados em áreas centrais da cidade. Nossos alimentos eram adquiridos, basicamente, em redes de hipermercados. Tudo distante das nossas casas.
A pandemia nos fez repensar muita coisa. Nosso jeito de ver o mundo é outro. As experiências cotidianas ganharam um novo significado. Até bem pouco tempo, era corriqueiro, como programa de família, pegar o carro e ir ao shopping center, assim como realizar grandes deslocamentos para passear em parques, localizados em áreas centrais da cidade. Nossos alimentos eram adquiridos, basicamente, em redes de hipermercados. Tudo distante das nossas casas.
Hoje, sob o impacto da Covid-19, esses deslocamentos, em razão das medidas sanitárias, estão sendo evitados. Uma das consequências disso é que nossa experiência com o ambiente urbano mudou. Estamos convivendo mais com o nosso bairro.
O que antes parecia ser banal, como buscar o filho na escola a pé e tomar um café no meio do caminho, levar o cachorro para uma volta na quadra, tomar chimarrão em uma praça próxima, fazer compras no mercadinho do bairro, agora, começa a ter outro sentido. Aguardamos com desejo e ajustamos nosso dia para esses momentos.
Em nosso novo modo de viver, estamos reaprendendo o quanto o cenário urbano pode ser mais sustentável e envolvido por um espaço mais harmonioso. Algo próximo de conceitos e boas práticas em voga, como o das cidades resilientes, cidade de 15 minutos e cidade-jardim.
Esta última, uma ideia do final do século XX, que ressurgiu recentemente na Europa e ainda se mostra relevante, pois suas soluções visam a promoção do bem-estar, a criação de conexões e a necessidade de encurtar distâncias, com menor uso do automóvel e uma racionalização do uso do tempo.
Em um futuro próximo, quem sabe, teremos um bairro com uso misto, com vida sete dias por semana e 24 horas por dia?
Temos obrigação de aprender com o que estamos passando. Esses tempos, de propagação de vírus em escala global e de tanta tristeza pelas vidas que se perderam, são também propícios para reflexão. Uma delas é que as coisas simples são, e sempre foram, muito significativas. Não à toa, elas fazem parte das nossas memórias afetivas.
Quando isso passar, certamente, teremos uma nova relação com nossa cidade e nosso bairro.
Empresário
 
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