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Opinião

- Publicada em 26 de Maio de 2021 às 03:00

Urgente socorro aos pequenos negócios

A 11ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada com excelência pelo Sebrae RS, reforça um cenário que temos alertado há mais de um ano. As micro e pequenas empresas, responsáveis pela geração de milhões de postos de trabalho em todo o País e que respondem por 99% dos empreendimentos existentes no Brasil, precisam ser socorridas com urgência, sob pena de milhares delas fecharem suas portas em definitivo.
A 11ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios na Crise, realizada com excelência pelo Sebrae RS, reforça um cenário que temos alertado há mais de um ano. As micro e pequenas empresas, responsáveis pela geração de milhões de postos de trabalho em todo o País e que respondem por 99% dos empreendimentos existentes no Brasil, precisam ser socorridas com urgência, sob pena de milhares delas fecharem suas portas em definitivo.
É possível observar no estudo que mesmo com a retomada de suas atividades em abril deste ano, após um período de três semanas em que não tiveram condição de trabalhar, cerca de 68% dos empresários entrevistados afirmaram que seguiam enfrentando redução no faturamento de seu negócio, alguns falando em queda superior a 50%.
Mantido o quadro econômico atual, em que o auxílio para as micro e pequenas empresas apresenta uma série de entraves burocráticos, o futuro destes empreendimentos é sombrio. É preciso que todas as esferas governamentais trabalhem com o objetivo de facilitar a retomada financeira das MPEs. A falta de capital de giro, as dificuldades para se reposicionar em um mercado globalizado e com forte influência dos canais digitais, são fatores que devem ser compreendidos pelos governantes no momento em que definem políticas de apoio.
Não é possível igualar empresas de tamanhos diferenciados na hora de conceder crédito. As exigências devem levar em conta aquilo que cada empreendimento pode cumprir. Os pequenos negócios tiveram suas dificuldades históricas ampliadas com as medidas de combate à pandemia, que lhes obrigou a ficar mais de 200 dias sem poder trabalhar no período entre março de 2020 e março de 2021.
Falar da importância das micro e pequenas empresas, é lembrar que são as principais geradoras de riqueza no comércio no Brasil, respondendo por 54% do PIB do setor. Respondem por 23% do PIB da indústria e são responsáveis por 37% da produção nacional do setor de serviços. Por isso, incentivar, qualificar e apoiar as micro e pequenas empresas e os microempreendedores individuais, deve ser prioridade sempre, em qualquer esfera governamental. Juntos, estes empreendimentos são decisivos para a economia das cidades, dos estados e do País.
Presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do RS/FCDL-RS
 
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