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Opinião

- Publicada em 12 de Maio de 2021 às 03:00

Medicamentos para todos

A população é chamada a contribuir nos momentos mais críticos da história. Neste período de pandemia, não tem sido diferente. Os sacrifícios pessoais são enormes: distanciamento coletivo, impossibilidade ou redução da capacidade de trabalhar e, consequentemente, perdas financeiras inestimáveis. Por outro lado, o mesmo cidadão sequer tem o direito de decidir qual medicamento ou tratamento seguir contra a Covid. É preciso levar as políticas públicas para amparar quem mais precisa.
A população é chamada a contribuir nos momentos mais críticos da história. Neste período de pandemia, não tem sido diferente. Os sacrifícios pessoais são enormes: distanciamento coletivo, impossibilidade ou redução da capacidade de trabalhar e, consequentemente, perdas financeiras inestimáveis. Por outro lado, o mesmo cidadão sequer tem o direito de decidir qual medicamento ou tratamento seguir contra a Covid. É preciso levar as políticas públicas para amparar quem mais precisa.
Pensando nisso, elaborei o Projeto de Lei (90/2021), que foi aprovado, disponibilizando, gratuitamente, medicamentos e suplementos para o tratamento da Covid na rede pública de saúde de Porto Alegre. É preciso destacar que nenhuma das medidas adotadas até aqui, drogas ou prevenções, garantem a imunidade ao vírus. Mesmo quem muito se cuida está sujeito à contaminação. É preciso agir para salvar vidas. A doença requer tratamento imediato. Vacina, sim! Mas medicamentos são necessários também!
Alguns grupos ideológicos querem medicação quando o paciente é intubado, mas é preciso disponibilizar remédio para o paciente nem ir para a UTI. O paciente com sintomas não pode voltar do posto de saúde com prescrição de dipirona e "boa sorte". Mas para os médicos prescreverem o que entendem ser o melhor, precisam ter liberdade na relação médico-paciente. É desse jeito que funciona na rede privada. Por que na rede pública tem que ser diferente?
Nenhum medicamento foi mencionado no projeto, pois entendo ser uma prerrogativa do médico. E deve, unicamente, o paciente decidir se quer ou não seguir a recomendação. Por fim, o projeto busca também dar voz aos inúmeros profissionais da saúde que defendem essas medidas para curar pacientes infectados pelo coronavírus. Existem inúmeros casos de cidadãos com poder aquisitivo que se salvaram por seguirem tratamentos indicados por médicos da esfera privada. É urgente disponibilizar o mesmo remédio para quem não tem condições de pagar.
Vereadora de Porto Alegre (DEM)
 
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