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Opinião

- Publicada em 10 de Maio de 2021 às 03:00

Faróis da inovação

Hoje, sob qualquer ângulo que se observe o agronegócio brasileiro, os números são todos superlativos, inclusive em relação às nossas já conhecidas dores da porteira para fora. Mas há mudanças em curso, e elas não são triviais. O cooperativismo gaúcho é um dos segmentos do agronegócio que embarca com maior fervor na onda da modernidade e dos avanços que a tecnologia da informação oferece.
Hoje, sob qualquer ângulo que se observe o agronegócio brasileiro, os números são todos superlativos, inclusive em relação às nossas já conhecidas dores da porteira para fora. Mas há mudanças em curso, e elas não são triviais. O cooperativismo gaúcho é um dos segmentos do agronegócio que embarca com maior fervor na onda da modernidade e dos avanços que a tecnologia da informação oferece.
Localizada na pequena Não-Me Toque, a Cotrijal é uma espécie de farol para o setor e exemplo da atual remodelação da gestão e dos avanços inovativos. Com a nova Lei 13.986, conhecida como Lei do Agro, a Cotrijal foi pioneira em formatar uma operação de CRA - Certificados de Recebíveis do Agronegócio, com o aval do BNDES.
Na sequência, a cooperativa do norte gaúcho engatou, também na esteira da Lei do Agro, sua adequação à obrigatoriedade de registro das CPRs junto à B3, firmando mais um contrato estratégico, desta vez com a BWZ, empresa de assessoria agroempresarial, especialista na gestão de títulos do agronegócio. Desse modo, além de se adequar proativamente à lei, a cooperativa moderniza seu sistema de concessão de crédito ao produtor rural a partir da qualificação da gestão de seus títulos, elevando seu nível de "compliance", mitigando os riscos e consolidando todo o ecossistema informacional, assentado no compartilhamento ágil e seguro de dados.
Outra grande novidade para o agro gaúcho foi o lançamento do SmartCoop, plataforma digital criada pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul - Fecoagro, que permite ao produtor ter uma série de serviços e soluções por meio de um aplicativo instalado no celular.
Não obstante nossas vantagens naturais, deixar de evoluir não é uma opção para o agronegócio, particularmente quando se prenunciam ventos tão favoráveis como os atualmente observados. Nessa linha, o desfrute de maior competitividade está diretamente vinculado à criação de um ambiente que esteja em linha com o estado da arte da inovação, da compreensão da importância da regulação adaptativa, do compliance autoexecutável, da redução das assimetrias via maior socialização das informações, dentro de uma sempre renovada capacidade de adaptação.
A julgar pelas ações dos líderes do agronegócio gaúcho, de forma especial com os exemplos capitaneados pela Cotrijal e Fecoagro, existem bons motivos para acreditar que estamos diante de uma agenda positiva que veio para ficar, e esse sucesso não deve ser tributado ao acaso.
Empresário
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