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Opinião

- Publicada em 05 de Maio de 2021 às 18:52

O País espera contribuição de todos os Poderes

Conforme há pouco foi noticiado, Judiciário, MP, DP, TCE e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deram um bom exemplo ao transferirem de seus orçamentos uma parte para o combate à Covid-19. Mas os parlamentares federais, que sabem o clamor do povo pela urgente atenuação da crise econômico-financeira, social e sanitária que se instalou no Brasil, pouco têm feito nesse sentido, embora disponham de verbas substanciais e do poder de mudar a legislação que as ampliou. Fecham olhos e ouvidos para as manifestações nas ruas, depredação de bens e estabelecimentos públicos e privados, esquecem a Revolução Francesa e a exigência da intervenção militar, nem mostram sensibilidade para melhorarem o conceito desta já muito desgastada classe.
Conforme há pouco foi noticiado, Judiciário, MP, DP, TCE e Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deram um bom exemplo ao transferirem de seus orçamentos uma parte para o combate à Covid-19. Mas os parlamentares federais, que sabem o clamor do povo pela urgente atenuação da crise econômico-financeira, social e sanitária que se instalou no Brasil, pouco têm feito nesse sentido, embora disponham de verbas substanciais e do poder de mudar a legislação que as ampliou. Fecham olhos e ouvidos para as manifestações nas ruas, depredação de bens e estabelecimentos públicos e privados, esquecem a Revolução Francesa e a exigência da intervenção militar, nem mostram sensibilidade para melhorarem o conceito desta já muito desgastada classe.
Por que protelam a edição de medidas essenciais e não aprovam logo projetos engavetados? Por exemplo: a) reduzirem os Fundos Partidário e Eleitoral, para doarem aos hospitais 1/3 dos bilhões que ali se autodestinaram para campanhas na próxima eleição; b) votarem o projeto do senador Lasier, retirando 500 milhões do orçamento do Senado Federal - 2º mais caro do mundo; c) como vem sendo proposto para os servidores do Executivo, diminuírem nos outros Poderes as remunerações mais altas que estes pagam a CCs e servidores de seus quadros; d) idem, 50% nos valores das diárias, nos gastos com impressos, correio, combustíveis, telefone, etc., e nas viagens por qualquer meio de transporte; e) suspenderem por 4 anos todos os projetos de construção de novos prédios públicos e de ampliações ou melhorias nos existentes; f) atualizarem as tabelas do Imposto de Renda, liberando deste quem ganha abaixo de R$ 3.000,00; g) regulamentarem o IGF, previsto na Constituição desde 1988; h) reduzirem os gastos públicos em outras áreas onde ainda há muito desperdício - ex.: imóveis ociosos e aluguéis baratos; i) reintegrarem aos municípios de onde se desmembraram, os cujas receitas próprias só cobrem os pagamentos a prefeito, secretários, edis e assessores; j) limitarem a quantidade de CCs em todos os Poderes e níveis; k) uniformizarem todos os mandatos para 6 anos, com eleições da metade só a cada 3, pois estas afetam a eficiência daqueles, pelo escasso tempo disponível para agirem, e custam bilhões ao País.
Sem patriotismo e as reformas políticas, administrativas e econômicas, essenciais ao atendimento às necessidades dos cidadãos, os eleitos para representá-los continuarão a merecer baixo apreço dos brasileiros.
Advogado
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