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Opinião

- Publicada em 22 de Abril de 2021 às 15:03

Como vai o incentivo à leitura?

No mês de abril comemoramos o Dia Mundial do Livro, data propícia para refletirmos sobre como vai o incentivo à leitura em nosso País, já que a realidade brasileira mostra que a prática da leitura está muito longe de ser a ideal. Os brasileiros leem em média quatro livros por ano, uma estatística muito inferior comparada aos resultados de outros países. Nesse contexto, há uma urgência na promoção de políticas que incentivem o acesso democrático ao livro e isso deve iniciar já no período da primeira infância.
No mês de abril comemoramos o Dia Mundial do Livro, data propícia para refletirmos sobre como vai o incentivo à leitura em nosso País, já que a realidade brasileira mostra que a prática da leitura está muito longe de ser a ideal. Os brasileiros leem em média quatro livros por ano, uma estatística muito inferior comparada aos resultados de outros países. Nesse contexto, há uma urgência na promoção de políticas que incentivem o acesso democrático ao livro e isso deve iniciar já no período da primeira infância.
A criança, antes mesmo de entrar na escola, é um ser leitor, ou seja, ainda que não domine a escrita e a leitura, de maneira formal, é capaz de compreender e assimilar o mundo ao seu redor, lendo-o através dos seus sentidos. Entre decifrar o código escrito e ter a leitura como hábito, há um trajeto a ser percorrido. Esse trajeto é diferente para cada indivíduo, pois a experiência com a leitura vem, primeiramente, de casa, depois, estende-se à escola. A forma como encaramos esse hábito está associada ao incentivo, ou à falta dele, que nos foi proporcionado.
A leitura é um processo de produção de sentidos, para isso, autor-texto-leitor conversam, interagem. Compreender e analisar como esse processo acontece com a criança na fase escolar e pré-escolar é essencial para ajudá-la na inserção à leitura. É nesse cenário que a prática pode ser fomentada, incentivada, e as dificuldades impostas aos leitores como temática, vocabulário, sintaxe e padrões narrativos complexos, além do distanciamento dos interesses entre leitor-literatura, podem ser exploradas e minimizadas.
Além disso, deve-se tratar a leitura como um processo de fruição em que o elemento imaginativo, inerente ao sistema de aprendizagem infantil, não seja negligenciado. A criança deve encontrar prazer na leitura e o adulto compreender que essa prática é uma porta aberta para a promoção da criatividade, da imaginação e do encantamento.
Para mudar a realidade “leitora” do nosso País, deve haver um comprometimento sério e verdadeiro por parte de cada família, das instituições de ensino e do governo. Podemos fazer nossa parte!
Professora de Literatura, especialista em Alfabetização e Letramento e membro do Conselho Diretivo da Escola Reverendo Olavo Nunes
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