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Opinião

- Publicada em 14 de Abril de 2021 às 16:49

Brasil: o país onde salvar vidas virou bandeira da esquerda

Em meio ao turbilhão de informações sobre a covid-19 que nos deparamos no dia a dia, percebemos, com maior frequência nas redes sociais, que argumentos científicos em favor da vida como a necessidade de uso de máscara de proteção, a manutenção do distanciamento social, a higienização frequente das mãos com água e sabão, bem como com álcool em gel foram associadas como “práticas da esquerdalha” – expressão que tive a infelicidade de ler recentemente.
Em meio ao turbilhão de informações sobre a covid-19 que nos deparamos no dia a dia, percebemos, com maior frequência nas redes sociais, que argumentos científicos em favor da vida como a necessidade de uso de máscara de proteção, a manutenção do distanciamento social, a higienização frequente das mãos com água e sabão, bem como com álcool em gel foram associadas como “práticas da esquerdalha” – expressão que tive a infelicidade de ler recentemente.
É triste, é avassalador que, em um país com mais de 260 mil mortos, tenhamos de coexistir com uma visão tão baixa e vil como esta que diminui a ciência e dá preferência à fake news enviadas por aplicativos de mensagens. Estamos em uma crise social tão densa que médicos e cientistas renomados são preteridos em favor de informações absolutamente falsas como a de que comer alimentos com PH alcalino mata o vírus.
O Brasil se tornou, infelizmente, um país onde salvar vidas virou bandeira da esquerda. Hoje, manifestar-se favorável às restrições do governo do estado - que visam a manter a segurança de todos, diminuindo, assim, o número de internações em UTI - é ser associado ao comunismo. Ocorre que, para a terrível lembrança de quem já perdeu um ente querido para a covid-19, o vírus não escolhe classe social, ideologia político-partidária ou idade – como esta segunda onda tem demonstrado de forma terrível. O novo coronavírus arrasa com famílias inteiras e não podemos nos dar ao luxo de ignorá-lo ou de relegar as recomendações médicas.
Salvar vidas não é bandeira da esquerda. É bandeira da humanidade.
Todos queremos, quanto antes, voltar ao normal, abraçar nossos familiares e amigos, viajar, mas, para isso, devemos, todos, seguir as orientações médicas e tomar, sim, a vacina. Ela é a única e verdadeira “salvadora da pátria”. Não é presidente, senador, deputado ou governador.
Graduando em Direito, Gravataí/RS
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