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Opinião

- Publicada em 13 de Abril de 2021 às 03:00

Dia dos Protetores de Animais

"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o sofrimento dos mais fracos que não podem se defender." Brigitte Bardot.
"Quando se é capaz de lutar por animais, também se é capaz de lutar por crianças ou idosos. Não há bons ou maus combates, existe somente o sofrimento dos mais fracos que não podem se defender." Brigitte Bardot.
A Lei 15.148/2018, de minha autoria, instituiu o dia 4 de abril como o Dia Estadual dos Protetores dos Animais. A data homenageia o aniversário de Palmira Gobbi, que deixou sua marca na proteção animal já no início do século XX, quando esta causa parecia, para muitos, apenas uma extravagância. Palmira lutava como podia, enfrentando, às vezes, os chicoteadores de cavalos com suas próprias armas, os malditos chicotes. Fundou a primeira Associação Rio-Grandense de Proteção Animal, a ARPA.
Com esta lei quis homenagear as Palmiras de hoje e de todos os tempos: ativistas e protetores, que trabalham diuturnamente, com escassos recursos, na dura e infinita lida de acolher e proteger os animais maltratados, abandonados, doentes e feridos.
São os protetores os mais expressivos portadores do amor pelo outro nas sociedades, pois com a grande compaixão que sentem por quem não pode se defender, os animais, adentram em lares profundamente afetados pela miséria social e, ao se envolverem com as pessoas e suas circunstâncias, acabam por agir na mais pura solidariedade, humana e animal.
Por outro lado, o dia a dia dos protetores é um desfilar de crueldades ignóbeis e covardes contra os animais, seja por motivos comerciais, indiferença ou perversidade. Isto é inaceitável, sob qualquer ponto de vista.
Uma sociedade que se queira minimamente civilizada precisa encarar com seriedade os maus-tratos aos animais, já que a questão se coloca na radicalidade do avanço civilizatório da humanidade.
Por isso, esta homenagem aos protetores, pois, na minha escala de valores, são eles a base do farol emancipatório da sociedade. Estão muito à frente de seu tempo, ao lutar pelas mais indefesas das criaturas: os animais.
Muito orgulho por poder homenageá-los. Muito orgulho por ver o quanto crescemos, já que formamos, hoje, uma poderosa conexão, com alcance em todos os cantos do mundo.
Acredito, com otimismo, que o nobre princípio que nos anima é o de maior valia na construção de um outro mundo, de mais amor, igualdade e justiça para todos os seres viventes.
Secretária do Trabalho e Assistência Social/RS
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