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Opinião

- Publicada em 09 de Abril de 2021 às 16:23

Redes sociais, oportunidade e perigo

As redes sociais proporcionam às empresas e figuras públicas uma variedade de possibilidades para manter o relacionamento com clientes e fãs, mas esse contato demanda o uso de estratégias ou pode ter o efeito contrário ao desejado. Está aí, principalmente nesses tempos de pandemia, uma ferramenta de divulgação com grande potencial, para o bem ou para o mal, depende de como é entendido e executado.
As redes sociais proporcionam às empresas e figuras públicas uma variedade de possibilidades para manter o relacionamento com clientes e fãs, mas esse contato demanda o uso de estratégias ou pode ter o efeito contrário ao desejado. Está aí, principalmente nesses tempos de pandemia, uma ferramenta de divulgação com grande potencial, para o bem ou para o mal, depende de como é entendido e executado.
Chamou-me atenção uma publicação no Linkedin em que uma profissional de Comunicação mencionava o quanto sua lista de habilidades crescia durante a pandemia e o quanto ela estava disposta a aumentar sozinha sua atuação, só dependendo de quanto a empresa contratante pudesse pagar.
Claro que é possível entender que em um País com 13,4 milhões de desempregados é necessário correr atrás das oportunidades, mas será que isso não é só uma ilusão que acaba por prejudicar tanto a reputação do prestador do serviço quanto o próprio mercado?
Vejamos o exemplo inverso: há algumas semanas chama atenção o trabalho da equipe que cuida das redes sociais da participante de um programa de televisão, a Juliette Freire. A maquiadora anônima, que tinha cerca de três mil seguidores em suas redes, divididos entre amigos e clientes, decolou como um foguete e hoje alcança a marca de 19 milhões de seguidores!
Esse fenômeno não é aleatório. Ao entrar no programa televisivo, ela deixou as redes sociais sob o comando de uma única amiga que, vendo a popularidade da participante ao longo do programa, formou uma competente equipe de comunicação que atualmente conta com 18 integrantes. Eles têm trabalhado com competência exemplar a integração do posicionamento da paraibana no dia-a-dia do reality show com o conteúdo abordado nas redes sociais.
A Comunicação Social é fundamental em qualquer ambiente profissional, mas ainda não são todas as pessoas que compreendem isso. E o que se vê no mercado são vagas com múltiplos requisitos, desvalorização e falta de reconhecimento profissional, além de, não menos importante, pessoas que acreditam que redes sociais se resumem em uma postagem com texto e imagem qualquer.
Meu recado, como uma profissional que ainda tem muito a aprender, é: não espere atingir o mesmo resultado da Juliette contratando apenas um profissional multitarefas. E muito cuidado, pior do que a ineficiência, muitas vezes, é o preço a ser pago pelo uso inadequado.
Jornalista
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