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Opinião

- Publicada em 24 de Março de 2021 às 14:49

Privatização da Corsan

De posse dos fatos ocorridos, podemos assistir a queda das máscaras de muitos representantes políticos do povo rio-grandense que ludibriaram a classe trabalhadora que vem prestando suporte à população em meio a pandemia e o desmonte da estrutura pública promovido pelo governo do RS.
De posse dos fatos ocorridos, podemos assistir a queda das máscaras de muitos representantes políticos do povo rio-grandense que ludibriaram a classe trabalhadora que vem prestando suporte à população em meio a pandemia e o desmonte da estrutura pública promovido pelo governo do RS.
O discurso de uma empresa deficitária é mentiroso, tanto como a necessidade de modificações nos contratos de programa já firmados. É público o fato de que a direção da empresa nos últimos anos abriu mão de recursos a fundo perdido para investimentos na região metropolitana com o nítido propósito de embasar o mesmo discurso que hoje o governador balbucia ao público, de que a Corsan não tem mais poder de investimentos.
Os bancos públicos de fomento são os maiores patrocinadores de infraestrutura no País, pois possuem juros inferiores em comparação aos financiadores privados, então se o dinheiro público ainda será usado para bancar as empresas privadas, por que não criar linhas de crédito nos modelos do PAC para as empresas estatais cumprirem seus contratos e, principalmente, seu papel social de levar água tratada e tratamento de esgotos onde mais é necessário? O discurso do governador é ilógico e mentiroso e só traz mais insegurança aos empregados e à instituição nesse momento de crise sanitária que o Brasil.
A criação de 20 cargos em comissão (CC’s) na Corsan no apagar das luzes de 2020, com salários acima dos aplicados na companhia só abalou a credibilidade que o corpo funcional e a população gaúcha tinham com a Corsan. Atrelado ao constante desmonte das condições de trabalho, o score da Corsan tendia a cair perante a opinião pública. Mesmo assim, para não ter dúvidas de que atingiria seus objetivos privatistas, o governo trabalhou junto ao Legislativo para desobrigar a consulta pública prevista na constituição do RS para venda de empresas estatais.
A falsidade é marca registrada da política que aí está, que não tem compromisso nenhum com o papel social do serviço público e com o bem-estar das pessoas que contribuem diariamente para prestar atendimento a quem mais precisa.
Lamentavelmente a quebra de promessas de campanha é coisa irrelevante aos olhos de certos políticos, mas podemos afirmar que aos seus eleitores isso não passará despercebido.
Diretor-presidente Sindicato dos Técnicos Industriais do RS
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