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Opinião

- Publicada em 24 de Março de 2021 às 03:00

O mal se corta é pela raiz

Desde a semana passada voltamos ao que parece ser a estaca zero na luta contra a pandemia. Números de mortes aumentando e hospitais lotados, culminaram na bandeira preta e, mais uma vez, o comércio pagou uma conta muito cara: a da irresponsabilidade de quem ainda não entendeu a gravidade da situação e a de medidas despreparadas para lidar com a crise sanitária e econômica.
Desde a semana passada voltamos ao que parece ser a estaca zero na luta contra a pandemia. Números de mortes aumentando e hospitais lotados, culminaram na bandeira preta e, mais uma vez, o comércio pagou uma conta muito cara: a da irresponsabilidade de quem ainda não entendeu a gravidade da situação e a de medidas despreparadas para lidar com a crise sanitária e econômica.
O governo do Estado sinalizou a volta das atividades comerciais na segunda-feira, dia 22; porém, se o foco da propagação do vírus continuar sendo direcionado somente ao comércio, nunca vamos sair dessa situação.
Enquanto os estabelecimentos tinham suas portas abertas e seguiam os protocolos de saúde e segurança, inclusive sendo fiscalizados pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec), parques e praças continuavam abertos e com grande circulação de pessoas sem máscara, o transporte público operava com horários e frota defasada, obrigando a aglomeração do usuário que necessita e festas clandestinas reuniam centenas alheios à realidade que estamos vivendo.
Chega! O mal se corta é pela raiz, já diz o ditado. O comércio não é o vilão dessa pandemia. Esperamos dos governos, medidas que realmente sejam eficazes, que conscientizem a população do que é essencial no momento, pois o abre e fecha a que o comércio está submetido, vem fragilizando cada vez mais o setor, acabando com postos de trabalho e destruindo famílias.
É cômodo exigir o fechamento e deixar que somente empregador e empregado arquem com as consequências. Onde estão nesta hora as políticas governamentais (municipal, estadual e federal) para garantir a manutenção das atividades econômicas, a preservação dos empregos e a garantia mínima de renda aos trabalhadores?
Acreditamos ainda que seja necessário manter horário restrito de circulação de pessoas, tornar a fiscalização mais rigorosa no que diz respeito ao cumprimento dos protocolos de segurança e definitivamente, aplicar medidas mais severas para quem burlar os decretos com festas, reuniões e até mesmo circulação desnecessária e sem máscara.
Ademais, precisamos de um trabalho sério, que esteja acima de vaidades políticas, voltado para que toda a população seja vacinada, pois só a imunização irá solucionar o problema. Não podemos mais contar com a sorte, queremos e é nosso direito viver com saúde, segurança e estabilidade econômica. A luta continua!
Presidente do Sindec-POA
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