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Opinião

- Publicada em 22 de Março de 2021 às 03:00

A favor da saúde. A favor dos gaúchos

Na sexta-feira completamos três semanas inteiras com o chamado comércio não essencial fechado em todo o Estado. Se, por um lado, a estratégia ainda não trouxe resultados esperados no combate à pandemia, de outro, trouxe prejuízos ainda maiores para as empresas e nossa economia.
Na sexta-feira completamos três semanas inteiras com o chamado comércio não essencial fechado em todo o Estado. Se, por um lado, a estratégia ainda não trouxe resultados esperados no combate à pandemia, de outro, trouxe prejuízos ainda maiores para as empresas e nossa economia.
Por isso, mais do que nunca, dividir o poder de decisão sobre assuntos de saúde pública de interesse local com os prefeitos, além do reconhecimento de sua competência para tratar sobre o tema, é um gesto de respeito com quem também foi eleito para governar.
Os gestores municipais e suas equipes estão na ponta, têm as informações diárias sobre a evolução dos casos e sobre o sucesso - ou não - das políticas públicas implementadas e do cumprimento dos protocolos sanitários.
A possibilidade da retomada da cogestão e da reabertura do comércio anima a todos. Se, com três semanas de portas do comércio fechadas não houver redução no número de casos, evidente que não é a atividade produtiva a vilã da história. E, sendo assim, não é mantendo essa política que solucionaremos o problema.
De fato, desde que o sistema de distanciamento controlado foi implementado, empresários de todo o Estado correram para adequar-se às normas. Salvo raríssimas exceções, protocolos impostos pelos governos foram adotados, demonstrando que não é em ambientes controlados que o vírus se alastra com maior rapidez, mas sim a partir das aglomerações e condutas irresponsáveis.
Por isso, é fundamental que a cogestão seja retomada, como defendido pela Federasul. Isso não significa uma negligência com a saúde, que seguirá protegida com rigorosos protocolos sanitários. Mas, diante da ineficácia do fechamento total das atividades produtivas, é imperioso que se dispense atenção para o enorme prejuízo econômico e social que virá na esteira da suspensão prolongada das atividades.
Diferente do ano passado, agora não há o mínimo fôlego financeiro - nem suporte suficiente de ações governamentais - que permitam a sobrevivência de inúmeros negócios neste cenário. É preciso proteger a vida, mas é preciso também avançar, construindo alternativas para superar esse grave momento que vivemos e fazer frente às consequências que ainda teremos que enfrentar, no futuro. Estamos todos no mesmo barco.
Advogado e presidente da Federasul
 
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