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Opinião

- Publicada em 12 de Março de 2021 às 15:23

Governança, biênio decepcionante, triênio temerário

O mito do patriotismo exultante e da moralidade com a coisa pública; aquele ser mitológico da honestidade, da probidade e da responsabilidade, princípios básicos que norteiam toda uma formação marcial em nossa Academia Militar das Agulhas; aquele capitão, para mim e para muitos o posto mais emblemático do Exército, que foi eleito presidente da República, infelizmente, está chefiando o País da forma mais decepcionante que se pode esperar para tantos que nele votaram, inclusive eu, para salvar nossa triste nação vilipendiada.
O mito do patriotismo exultante e da moralidade com a coisa pública; aquele ser mitológico da honestidade, da probidade e da responsabilidade, princípios básicos que norteiam toda uma formação marcial em nossa Academia Militar das Agulhas; aquele capitão, para mim e para muitos o posto mais emblemático do Exército, que foi eleito presidente da República, infelizmente, está chefiando o País da forma mais decepcionante que se pode esperar para tantos que nele votaram, inclusive eu, para salvar nossa triste nação vilipendiada.
Seu governo, logo de início, jogou água na fervura de uma grande maioria de militares, que visualizavam um comandante em chefe que fosse capaz de, uma vez por todas, denunciar os tratados de “lesa pátria” que nos impedem de dissuadir para não lutar. Em seguida, negociou acordo em aluguel de soberania para “Tio Sam” da nossa Base Aeroespacial de Alcântara/MA, em plena Amazônia Legal. Continua fazendo vista grossa, protegendo seus rebentos mais do que enrolados em vários processos judiciais, recusando-se a responder, nervosinho, quando interrogado sobre os procedimentos de uma prole, no mínimo, avessa a um probo proceder republicano. Revelou um desdém descabido no trato com vários militares, tripudiando a olhos vistos sobre alguns oficiais-generais que lhe assessoravam no governo e que foram demitidos sem mais delongas, em autênticos e ruidosos “passa fora”.
Seus desacertos e omissões, estampados por um negacionismo cruel e inconsequente, evidenciaram e continuam a evidenciar sua aversão, sua incapacidade atávica, quanto a assumir a condução do combate à pandemia, uma realidade nua e crua que associa, inapelavelmente, sua incompetência administrativa aos militares de quem se aproveita e se escuda, em processo já irreversível de enxovalhamento de nossas desarmadas Forças.
Seu revertério gritante e suspeito face à Lava Jato, de posicionamento atual francamente em desapoio à longevidade da operação, se soma ao alinhamento incondicional ao Centrão do “toma lá dá cá”.
Já seus “tiros no pé” na condução de nossa política externa só têm prejudicado o País, antagonismos gratuitos declarados no momento errado, exagerando na dose a torto e à direito, bravatas que não se escudam em poder de combate dissuasório, tudo em meio à um linguajar de besteirol rasteiro, inútil e tresloucado que não conduz absolutamente a nada.
É de se perguntar, quando o presidente vai passar a governar ao invés de priorizar sua eleição? Ei, presidente, já são quase 300 mil mortos! Isto soma muito mais do que o efetivo do Exército Brasileiro!
Coronel de Infantaria e Estado Maior
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